Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

EDUCAÇÃO/FORMAÇÃO: A fórmula da vida honesta

«Não procures granjear a amizade de alguém por meio da adulação, nem permitas que outros por meio dela granjeiem a tua. Não sejas ousado nem arrogante; submete-te e não te imponhas; conserva a serenidade e aceita de boa mente as advertências e com paciência as repreensões. Se alguém te repreender com razão, reconhece que é para teu bem; se o faz sem motivo, admite que é com boa intenção. Não temas as palavras ásperas, mas sim as brandas. Sê mais severo no discernimento do que nas palavras e mais nobre na vida do que na aparência. Afeiçoa-te à clemência e detesta a crueldade. Quanto à boa fama, não apregoes a tua nem invejes a alheia. Sobre rumores, crimes e suspeitas não sejas crédulo nem inclinado a pensar mal, mas opõe-te decididamente àqueles que com aparente simplicidade maquinam a difamação alheia.»
Mais em:
http://www.snpcultura.org/a_formula_da_vida_honesta_de_sao_martinho_dume.html

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

ENSINO&FORMAÇÃO: Khan Academy, uma preciosa ajuda...

... por um destes canais ou caminhos:

- http://fundacao.telecom.pt/Home/KhanAcademy.aspx
ou
- http://fundacao.telecom.pt/Home/KhanAcademy/KhanAcademyApresentacao.aspx
ou
- http://www.spm.pt/khan/

Entretanto e a propósito:
A maior revolução dos nossos tempos
por ZEINAL BAVA in DN de 29/12/2013

Vivemos na era da informação, e qualquer consulta na internet, rápida ou mais demorada, sobre o tema "educação" devolve-nos um conjunto significativo de resultados: os indicadores da educação, as tendências na educação, as modas na educação, a educação país a país, a tecnologia e a educação. A educação e o futuro. Toda esta informação é prova material da importância de que a educação ganhou num mundo à procura de mais talento, de um novo roteiro, de um novo sentido. E, ainda assim, nenhuma informação, mais ou menos estruturada, substitui a experiência que cada pai e mãe têm, atualmente, ao educar os seus filhos. E é por isso que, neste editorial que escrevo no âmbito do convite do DN para ser director do jornal que hoje celebra 149 anos de vida, as primeiras palavras serão sobre a minha experiência como encarregado de educação e a minha perspectiva como cidadão que acredita no papel que todos nós temos a desempenhar na revolução mais importante dos nossos dias, que é precisamente como aprendemos e como ensinamos. A educação é o futuro e investir na educação é investir no futuro do País.
Será justo dizer que os jovens que nasceram nos anos 1990 nasceram com a internet e, sem dúvida, cresceram com a internet. São verdadeiros nativos digitais, como lhes chama Dan Tapscott. Os pais destes nativos digitais vêm a usar aparelhos e ferramentas, hardware e software, com a mesma facilidade e intuição de quem aprende a atar os sapatos ou a dar um pontapé numa bola. Do meu ponto de vista, para esta geração de jovens, a informação é uma certeza. Uma garantia. Um imperativo. A informação está em toda a parte, multiplica-se, transforma-se. A informação ficou próxima, mesmo a que está distante ou que era inacessível. E, sobretudo, a natureza da informação mudou. Porque é colaborativa, porque está em rede, porque nunca, em nenhum outro momento da história, tantos tiveram acesso a tantos dados. É suficiente para falarmos de uma verdadeira sociedade de conhecimento? De forma alguma. A informação - seja ela um manual escolar, um tratado da história, um videojogo ou um novo clip de música - é matéria-prima. A informação em bruto, aquela que todos os dias invade os timelines das redes sociais, é altamente distrativa. Essa distração pode simplesmente comprometer o seu potencial. Ou, se bem utilizada, transforma-se num potencial de desenvolvimento individual e coletivo como nunca assistimos na história da humanidade. É nesta frente que tenho as minhas maiores esperanças e em que acredito na tecnologia, nomeadamente nas redes de nova geração, que garantem acesso a elevadas velocidades, e o investimento que está a ser feito no aumento da capacidade de armazenamento e processamento para dar acesso a informação em tempo real pode dar um elevado contributo.
Esta geração de nativos digitais já chegou ao mundo empresarial. E, da mesma forma que estão a mudar regras nas escolas e nas universidades, vão mudar regras nas empresas. São uma geração intuitivamente colaborativa, bem preparada pelas nossas universidades e naturalmente apta a trabalhar em qualquer ponto do globo sem perder as suas raízes e ligações mais profundas. É um dos enormes contributos da tecnologia. Não há distância que intimide. Em Portugal, um país historicamente exposto a diversas geografias e culturas, esta emancipação tecnológica é reforçadamente um factor de competitividade que está a ser utilizada por milhares de jovens que estudam, viajam e trabalham pelo mundo. E porque se emancipam como cidadãos e como profissionais, ganham, além das competências adquiridas na educação dita formal, outro tipo de qualificações, nomeadamente ao nível das ditas soft skills, como falar em público, ter argumentos para discutir temáticas diferenciadas, saber negociar em contextos vários. Podem hoje ser qualificações "invisíveis", que a estatística ainda não consegue traduzir em gráficos, mas na longa linha do tempo estas mudanças terão um impacte decisivo na revolução social, económica e cultural de que precisamos para conquistar o nosso lugar no mundo do século XXI.
Um dos grandes pensadores contemporâneos, Alvin Toffler, antecipou que os iletrados do século XXI não serão os que não sabem ler ou escrever, mas sim aqueles que não sabem aprender, desaprender e voltar a aprender. Essa viragem começa na sala de aulas. A Portugal Telecom, através da Fundação PT, abraçou, este ano, um projeto que reúne todas as condições para ser um instrumento ativo na revolução da educação. A Khan Academy, que existe desde 2006, tem precisamente como premissa virar a sala de aula ao contrário e centrar o ensino em cada aluno, no seu ritmo de aprendizagem, na personalização do que aprende, na sua motivação e crescimento pessoal. Em Portugal, neste primeiro ano, centrámo-nos no ensino da matemática e traduzimos para português 400 vídeos concebidos para oferecer uma experiência de aprendizagem pessoal interativa. Está na hora de deixar bem claro que os alunos portugueses não têm medo da matemática e, apraz verificar, que, como mostram os estudos PISA, o desempenho dos nossos jovens tem vindo a progredir, sobretudo na matemática.
O que me leva a falar de uma vertente, muitas vezes secundarizada, neste tempo em que todos nos tornamos cidadãos digitais. A tecnologia é um novo idioma universal capaz de nos ligar de e para qualquer parte do globo. Mas a tecnologia não substitui a língua em que nos expressamos, aquela em que aprendemos as primeiras palavras, aquela que mais bem serve a defesa das nossas ideias e dos nossos projetos. A nossa. Como escreveu o Gonçalo M. Tavares, uma língua não é um objeto, não é uma caneta, uma faca - uma língua não é algo exterior ao corpo, não é algo que se possa pousar numa mesa. A língua portuguesa faz parte do meu organismo. E a nossa língua, o português, é hoje falada em cinco continentes por mais de 260 milhões de pessoas, o que faz dela um factor de competitividade que devemos potenciar e desenvolver. Em 2014, no Brasil, como também poderemos ler nestas páginas da edição de hoje do DN, decorrerá o Mundial de futebol mais português de sempre. O melhor jogador do mundo fala português. Na ciência, nas artes, no desporto e nas empresas temos portugueses a dar cartas. Dizem "obrigado" quando agradecem os prémios e distinções de que todos os meses chegam notícias e são embaixadores naturais do nosso país, da nossa língua e cultura no mundo. Em Portugal, no Brasil, em África, em Timor, em Macau e em muitos outros pontos do mundo temos expressão diária do talento que fala português e da capacidade de um povo em tomar o futuro nas suas mãos. A pujança de nove séculos de história não é mero discurso de saudosistas. Há motivos como nação para sermos confiantes. Recuperando uma frase de que gosto especialmente, é tempo de todos nós acreditarmos que a melhor maneira de antecipar - e de não temer - o futuro é inventá-lo.
 
NOTA: "negritos" e "sublinhados" da minha responsabilidade.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Curso de MEMORIZAÇÃO completo

O que você faria se tivesse uma super-memória? Nesse curso (GRATUITO), Alberto Dell'Isola ensina todas as técnicas que o tornaram um dos mnemonistas mais respeitados no mundo. Alberto é psicólogo e recordista latino americano de memorização.

http://www.youtube.com/watch?v=WacqHOIErKU&list=PL24F5E7A8E3BD5A04
 
 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: A Evolução da Moeda

Considerando que:
1. «No quadro da educação para a cidadania, o Ministério da Educação e Ciência (MEC), nomeadamente a Direção-Geral da Educação, está a concretizar uma estratégia de intervenção para a educação financeira no sistema educativo, conjuntamente com o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), no quadro do Plano Nacional de Formação Financeira. Esta estratégia visa contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros, junto da população em idade escolar, promovendo a educação financeira no âmbito da área transversal da Educação para a Cidadania.
A promoção da educação financeira junto de crianças e jovens em idade escolar é reconhecida, designadamente pela OCDE, como um dos meios mais eficientes para chegar a toda uma geração que se quer portadora de uma cultura financeira que lhe permita, enquanto jovem e futuro adulto, desenvolver comportamentos e atitudes racionais face a questões de natureza económica e financeira.»
http://www.dgidc.min-edu.pt/educacaocidadania/index.php?s=directorio&pid=128
2. «No âmbito do programa de educação financeira do Museu do Papel Moeda da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, uma das iniciativas consiste num lançamento de um concurso para apresentação de trabalhos de literacia financeira produzidos pelos alunos do ensino pré-escolar e básicohttp://www.facm.pt/facm/facm/pt/servico-educacao/educacao-financeira


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

EDUCAÇÃO/FORMAÇÃO: Como explicar aos seus filhos o que é a austeridade

Cinco conselhos para falar com os mais novos sobre a crise.

Como explicar aos seus filhos o que é a austeridade
Aus-te-ri-da-de. São cinco as sílabas desta palavra grande, complicada, difícil de entender até pelos adultos e, acima de tudo, difícil de explicar às crianças. "Mãe, o que quer dizer austeridade?". A pergunta certeira dos mais novos pode surgir em qualquer momento, mas sobretudo se a televisão estiver ligada e se estiver na hora do telejornal, com as notícias sobre a crise económica a multiplicarem-se. Perante as dúvidas das crianças, os pais devem estar preparados para responder com verdade, sem complicar e sem tentar esconder a realidade.

Uma das formas mais simples de explicar às crianças o que é a austeridade (conceito que, em economia, significa rigor no controlo dos gastos), é usar um exemplo que apele ao universo infantil e juvenil. Desta forma, pode comparar a crise no país a "um problema de gestão de semanada". O exemplo, que pode replicar uma futura conversa com os seus filhos, foi usado pelo Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, quando questionado por alunos do 2º ciclo: "Imagina que chegas a quarta-feira, ficas sem dinheiro e até sábado andas a pedir dinheiro emprestado. Ao fim de algum tempo começas a acumular dívidas e há um dia em que chegam ao pé de ti e dizem: ou pagas ou não te emprestamos mais", explicou. A partir daí, é preciso "muito juizinho" e há que prestar contas todos os dias aos sobre a gestão da semanada, concluiu o governador do Banco de Portugal. É aqui que entra a austeridade, ou seja, o tal rigor no controlo dos gastos.
Fique a conhecer alguns conselhos para conseguir explicar aos seus filhos estes conceitos económicos:

1. De pequenino...
Não tenha receio de começar cedo a explicar aos seus filhos o que é a austeridade: a partir dos três anos, ou assim que as crianças começarem a pedir bens materiais, há que dizer-lhes que não podem ter tudo aquilo que querem e que têm de partilhar os objetos, com os irmãos, por exemplo. Em paralelo, pode também introduzir o conceito de poupança e mostrar como é positivo juntar dinheiro, para os seus filhos comprarem os brinquedos que mais desejam.

2. Envolver as crianças
Os pediatras aconselham a não esconder a realidade às crianças, até porque elas são mais perspicazes do que os adultos muitas vezes pensam. Opte por incluir as crianças nas conversas sobre o orçamento familiar, para que se sintam parte da solução, e sintam que se trata de um esforço de todos para reduzir os gastos. Utilize linguagem simples, que não assuste as crianças.

3. Menos prendas, melhores prendas
O Natal e os aniversários das crianças, quando existe uma maior abundância de prendas e de brinquedos novos, são boas alturas para explicar aos mais novos a importância da poupança no orçamento familiar: muitos pais que até agora davam, em média, quatro presentes a cada criança em alturas festivas, reduziram esse número para metade, explicando as razões para isso acontecer.

4. Livros que explicam a crise
Muito antes da atual crise económica que se abateu sobre o país e sobre o mundo, existiam já contos infantis com o objetivo de ensinar às crianças a importância do trabalho e da poupança. Um bom exemplo é a história "A Formiga e a Cigarra", mas existem também jogos didáticos que ajudam os pais a transmitir este tipo de mensagens. Mais recente é o livro "A crise explicada às crianças", de João Miguel Tavares, que usa a imagem de um urso gordo (o défice) e de um enxame de abelhas furiosas (os mercados), para falar da austeridade.

5. Finais felizes
Ao mesmo tempo que explica às crianças o que é a crise, não se esqueça de passar mensagens positivas. É importante que os adultos façam um esforço para não transmitir a sua ansiedade face à situação económica do país para os mais novos. A Sociedade Portuguesa de Pediatria aconselha as famílias a evitar "dar uma dimensão catastrófica da vida, reforçando o conceito que o ser humano é dotado de uma capacidade de adaptação às adversidades". Reforce a importância de uma atitude proactiva na vida. As crianças devem ter noção da realidade, mas continuam a precisar dos seus refúgios de fantasia e, acima de tudo, finais felizes.

in SALDO POSI+IVO em parceria com Sapo Mulher
http://mulher.sapo.pt/vida-e-carreira/dinheiro/artigo/como-explicar-aos-seus-filhos-o-que-e-a-austeridade/?page=all

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO: Férias, Tempo livre, tempo de graça

Crescer na gratuidade do tempo é assim um imperativo deste final de século, que se concretizará não só na obtenção de tempo livre mas talvez sobretudo no modo como é vivido, dado, permutado.
A criança a quem deixam ser criança é um mestre da gratuidade do tempo. Se a deixarem ser quem é e se tiver pessoas queridas perto de si, "ligando-lhe" sempre que precisa, brinca com as pessoas, com as coisas e as situações, relaciona-se de modo gratuito com o que está à sua volta e explora o que a vida lhe dá. Recebe constantemente a vida e dá vida a tudo e todos quantos estão à sua volta. Saboreia a vida concretizada em grandes e pequenas situações, está sempre a dar e a receber, provoca, desafia, desconcerta, cria.
E também por esta razão que temos de nos fazer como crianças para entrarmos no reino dos Céus. A gratuidade da criança é uma centelha de Deus. Aliás, na criança se encontra não só a gratuidade, mas a graça que nela está e que não se reduz a ser engraçada; a criança mantém a frescura da criação renovada: em cada dia nasce de novo.
 
Foto
Reuters/Ali Jarekji
 
Mas será que hoje abundam entre nós as crianças assim evocadas? Fazemos o possível para que deixem de existir...
Além de termos poucas crianças, achamos que temos de fazer a toda a hora coisas muito mais importantes do que estarmos com elas e com elas nos renovarmos e sobretudo, quanto ao que aqui nos interessa, somos muito interesseiros a seu respeito. Parece que as crianças só têm de corresponder aos padrões que lhes impomos, sejam eles padrões de aprendizagens "cientificamente" escalonadas, sejam padrões de realização que satisfaçam as expectativas dos pais e de quem delas cuida.
Ao contrário do que parece, há crianças, muitas crianças, que não têm tempo livre nem gratuidade na sua vida, nem encontros que para elas sejam significativos. São crianças que estão só pautadas e não aliadas com alguém. Ficam-se pela sua finitude, dóceis ou rebeldes, sem tempo para respirar, saborear, reconhecer, sem tempo para serem mestres do viver no que é o contributo próprio da sua idade para todas as idades.
Entre a criança selvagem e a domesticada, entre a pura espontaneidade e a robotização, entre o boneco sobreprotegido e o "pau mandado", precisamos de encontrar o espaço e o tempo para que as crianças possam brincar e jogar, aprender, crescer, treinar, sorrir, viver, encantar. É de pequenino, e com gratuidade, que se começa a ser alguém.
 
Foto
AP Photo
 
Os adolescentes e os jovens não terão um acesso muito mais aberto ao tempo gratuito. O problema não está em porventura não conseguirem ter tempo livre. Tê-lo-ão ou não, mas para muitos faltam outras condições de gratuidade.
O tempo livre só por si pode tornar-se um tempo vazio. Tempo de isolamento em casa e na rua, de isolamento não porque não estejam com outras pessoas - até estarão muitas vezes com gente demais - não porque não façam isto e aquilo, não porque não pairem sem conversar, mas porque não têm com quem crescer.
Conversar e ser conversado, ter interesses, saber que é bom ser capaz de se deslumbrar, de se dedicar, de conquistar a persistência, de cultivar a disponibilidade, de ganhar confiança em si "próprio e manter a confiança nos outros apesar das desilusões, que é bom saber esperar sem desanimar, saber como é bom ousar comparar-se com os outros sem desesperar, são outros tantos pressupostos da gratuidade que se aprendem à própria custa, mas que dificilmente se aprendem sozinho ou só com gente da mesma idade, sem adultos disponíveis capazes de acolher, aguentar, incitar e também de saber estar.
 
Foto
AP Photo/Charles Krupa
 
É que muitos adultos pensam ser "mais barato", embora menos gratuito, deixar que os adolescentes e jovens se entendam uns com os outros, e só uns com os outros, nos espaços aparentemente abertos, mas de "redoma", porque fechados na sua idade, que para eles sabemos criar. Criamo-los fora de casa ao encararmos a escola como instituição fechada, criamo-los nos locais de diversão, se possível fora de portas, das nossas portas, para que não incomodem, quais novas judiarias - espaços de exclusão -, criamo-los até na rua que deixou de ser de todos para já não ser de ninguém.
Quem tem familiaridade institucional com adolescentes e jovens -os pais, os professores, os outros familiares e próximos - vive com demasiada ansiedade a mudança cultural e o choque cultural.
Face à diversidade de estímulos, de situações, de princípios, de opiniões e modas, pensam que não entendem as linguagens de adolescentes e jovens, do mesmo modo que não sentem nem entendem, por exemplo, a sua música, e "quedam-se" sem ousar partilhar a arte de viver que sentem ou como anacrónica ou incompreendida.
 
FotoReuters/Yannis Behrakis
 
O mais curioso é que adolescentes e jovens com a sua sensibilidade viva propõem aos mais velhos, embora de forma por vezes abrupta, as expressões do lazer, embora sem a arte que dá sentido à expressão. Mas desafiam, e desafiam violentamente por vezes, para um "combate" em que todos ganharíamos se o aceitássemos, construindo alianças de vida fundamentais para uns e outros. Arte da gratuidade, da disponibilidade é, também neste domínio, arte da partilha, embora nem sempre calma, idílica.
Adolescentes e jovens não podem viver num mundo segregado, pago pelos adultos para que eles não incomodem. O adulto precisa de saber "perder" gratuitamente tempo com eles, também para que o adulto deles receba estímulo, e mais que o estímulo os saberes e os recursos para ser capaz de descobrir novos interesses, novas dimensões da vida que esqueceu, para receber o acesso a tecnologias novas e a novas áreas em que se movimenta muito mal.
Faltam-nos, e em Portugal faltam-nos dramaticamente, "movimentos" de adolescência e de juventude, não como novos modos de nos desembaraçarmos destes "excluíveis", mas como instâncias em que adultos e jovens se cruzem gratuitamente.
 
Foto
Jonathon Burns
 
Pagam-se, para crianças, adolescentes e jovens, pequenos cursos e aulas disto e mais daquilo, diversões, saídas, passeios, tudo quanto os possa manter entretidos em "outro mundo" desde que não seja o mundo dos adultos porque estes estão cansados e têm muitas coisas para fazer. Sai mais barato, aqui também, pagar do que dar, porque se se desse, tinha de se trocar e isso tocava, incomodava.
 
Ler mais em:

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

GEOMETRIA no quotidiano

O vídeo retrata a importância da Geometria no cotidiano, mostra que as formas geométricas estão presentes em vários contextos do dia a dia, inclusive na natureza.




terça-feira, 13 de agosto de 2013

ISTO É MATEMÁTICA: "acabar de vez com mito" (4ª série)

Não sabia? Não se lembrou? Já era? Não faz mal. Não tem problema. A matemática é para isso mesmo, para resolver problemas, pois, convém lembrar, ela está em todo o lado, na vida nossa de todos os dias. Nesta 4ª temporada, começada em Julho de 2013, eis os 13 episódios desta 4ºsérie:

1. Tenho um Logaritmo no Canto do Olho
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala de música, sensibilidade e logaritmos. Para isso precisa de linhas de crochet, gomas e d´Uma Lágrima no Canto do Olho.
http://www.youtube.com/watch?v=8Ypwl7DsWMM
2. Para Onde Foi o Quadrado
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala sobre a matemática dos Puzzles e de maetmática recreativa. Para tal nonta e desmonta triângulos, usa uma cartola, e devora um apetitoso bolo caseiro. E tudo isto para tentar encontrar um quadrado perdido.
http://www.youtube.com/watch?v=dz1VGEk9QLg&feature=youtu.be
3. A Parte da Roda Que Anda Para Trás
Neste Episódio o matemático Rogério Martins explica porque há partes da roda que andam mais rápido que outras... e até algumas partes que andam para trás. Para tal, faz um tunning a um carro clássico... e vai ver passar os comboios.
4. É Aquela Base
Neste episódio o Matemático Rogério Martins fala da (talvez) mais elementar forma de fazer matemática: contar! Para tal, o professor veste-se a rigor, e vai à origem do processo: as ovelhas!
http://www.youtube.com/watch?v=rDGyFSgRP88&feature=youtu.be&t=4m45s
5. O 3D e a Trignometria
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala sobre o 3D. Para tal recorre a triângulos, ângulos e trignometria, mas também ao Farol do Bugio, à Ponte 25 de Abril e a um topógrafo.
http://www.youtube.com/watch?v=MCTg5SsQwVg
6. O Caminho Mais Curto
Neste episódio o matemático Rogério Martins faz duas perguntas: "Será que o caminho mais rápido entre dois pontos é sempre uma recta?" e "Já alguma vez pensou porque é que quando põe uma vara dentro da água, ela parece dobrada?". Sim, estão relacionadas.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Gx6qnyyF9jU#t=204
7. Half Pipe
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala sobre o skateboarding. Para tal, projeta um halfpipe, dáa conhecer a curva ciclóide e oferece uma performance so mais famoso skater das redes sociais.
https://www.youtube.com/watch?v=qFARoCab_Ow
8. Quanto Mede a Costa Portuguesa?
Neste episódio o matemático Rogério Martins está numa das fantásticas praias de Portugal - a Lagoa da Albufeira - para falar sobre: a costa Portuguesa. Mais concretamente, da sua dimensão
https://www.youtube.com/watch?v=GgluBc0pBnw
9. A Catenária
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala de mais uma curva: a Catenária. Para tal, visita uma ponte suspensa, uma pala e cabos de alta tensão... mas também fala de arcos, cúpulas e de Gaudí.
https://www.youtube.com/watch?v=yBH5ezzY_-0
10. O Método D´Hondt 
Neste episódio o matemático Rogério Martins aproveita a época de eleições para falar sobre o algoritmo matemático usado para eleger, por exemplo, deputados. E este algoritmo é: O Método de D´Hondt.
https://www.youtube.com/watch?v=r5hFLqVsgA0
11. A Angustia dos Percentis
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala sobre percentis, e explica os parâmetros para avaliar se o seu filho está a desenvolver normalmente. Um programa para todos os actuais e futuros pais.
https://www.youtube.com/watch?v=u4wMrVL_YsM
12. Haverá Animais Às Riscas Com o Rabo Às Pintas?
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala de biomatemática e faz a seguinte pergunta: Haverá animais ás riscas com o rabo às pintas? Para responder, vai visitar alguns amigos ao Jardim Zoológico de Lisboa.
https://www.youtube.com/watch?v=Uioydl5QpZ8
13. O Sudoku 
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala de um popular quebra-cabeças com nome esquisito, muito presente nos jornais e revistas: o Sudoku. Haverá melhor local do que uma prisão para falar de um passatempo? Provavelmente sim, mas fomos na mesma.
https://www.youtube.com/watch?v=9FhHk0OFBuc


quarta-feira, 31 de julho de 2013

DIDÁCTICA: Menino de 8 anos é fera na Matemática!

Matheus de apenas 8 anos de idade é fera na matemática, ele ensina técnicas ao vivo no programa Tudo é Possível apresentado pela Eliana na Rede Record no dia 15 de Junho de 2008.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: Sistema Financeiro Mundial (2/5)

Considerando que:
1. «No quadro da educação para a cidadania, o Ministério da Educação e Ciência (MEC), nomeadamente a Direção-Geral da Educação, está a concretizar uma estratégia de intervenção para a educação financeira no sistema educativo, conjuntamente com o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), no quadro do Plano Nacional de Formação Financeira. Esta estratégia visa contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros, junto da população em idade escolar, promovendo a educação financeira no âmbito da área transversal da Educação para a Cidadania.
A promoção da educação financeira junto de crianças e jovens em idade escolar é reconhecida, designadamente pela OCDE, como um dos meios mais eficientes para chegar a toda uma geração que se quer portadora de uma cultura financeira que lhe permita, enquanto jovem e futuro adulto, desenvolver comportamentos e atitudes racionais face a questões de natureza económica e financeira.»
http://www.dgidc.min-edu.pt/educacaocidadania/index.php?s=directorio&pid=128
2. «No âmbito do programa de educação financeira do Museu do Papel Moeda da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, uma das iniciativas consiste num lançamento de um concurso para apresentação de trabalhos de literacia financeira produzidos pelos alunos do ensino pré-escolar e básicohttp://www.facm.pt/facm/facm/pt/servico-educacao/educacao-financeira
Então, despropositado não é, bem pelo contrário, o 2º vídeo desta série didáctica:



O sistema financeiro mundial antes de 1944 utilizava o ouro como padrão contra o qual as outras moedas eram indexadas. Assim as notas de papel, eram teoricamente convertíveis em ouro caso fosse feito um pedido junto dum banco. Uma alternativa histórica que foi rejeitada no século XX foi o "duplo padrão", em que o ouro e a prata eram usados para indexar as moedas. No fim da segunda guerra mundial, os países aliados decidiram implantar um sistema mais liberalista, e é neste contexto que se desenvolveu o Sistema de Bretton Woods, composto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e a Organização Internacional do Comércio (OIC). Neste novo sistema os Estados Unidos deveriam manter a conversibilidade de 35 dólares numa onça de ouro - é por isto que este sistema também ficou conhecido como "padrão dólar-ouro" e foi mantido até 1971 quando os EUA anunciaram já não iriam manter a conversibilidade de dolares em ouro. Nasceu assim o sistema financeiro actual que utiliza moeda fiduciária, cujo valor é definido por decreto governamental envolvendo um banco central. Normalmente este dinheiro é papel-moeda, mas também pode ser simplesmente registos digitais como saldos bancários e registos de crédito, débito ou operações com cartão.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Adquirir bons hábitos

As virtudes humanas são atitudes firmes, disposições estáveis que regulam os nossos actos segundo a razão e a fé. Conferem facilidade, domínio e alegria para levar uma vida moralmente boa. A pessoa virtuosa é aquela que livremente pratica o bem.
Educar possui uma estreita relação com ajudar a usar bem a liberdade ― ensinar a alcançar virtudes. Por isso, na educação das crianças e dos jovens a adquisição de bons hábitos possui uma enorme importância. Antes de nascermos, recebemos uma natureza biológica. No entanto, no caso do ser humano, além dessa natureza necessitamos da educação para desenvolver todas as nossas capacidades.
A educação dos nossos pais e professores ― desde a mais tenra idade ― levou-nos à repetição dos mesmos actos que foram construindo o nosso modo de ser. Fomos moldando o nosso carácter e afinando o nosso temperamento ― na medida das nossas possibilidades e com as nossas limitações.
A liberdade, dom que possuímos de um modo real mas limitado, oferece-nos tanto a possibilidade de desenvolvermos uma conduta digna e lógica, como de seguirmos um comportamento indigno e patológico.
Assim, diz-nos Aristóteles, com o passar do tempo uns homens tornam-se justos e os outros injustos. Uns trabalhadores e os outros preguiçosos. Uns seguem o caminho da responsabilidade e os outros o da irresponsabilidade. Uns são amáveis e os outros violentos. Uns amam a verdade e os outros preferem as facilidades da mentira. Uns são constantes no seu trabalho e os outros optam por viver ao sabor do vento.
Toda a repetição de actos bons pressupõe uma certa força de vontade. No entanto, hoje em dia, a educação da vontade é vista com uma certa desconfiança. Insistir na necessidade de fortalecer a vontade parece um ataque à liberdade.
É manifesto que a liberdade é um grande dom. Porém, perguntemo-nos: que acontece se a liberdade vai unida a uma fraca força de vontade?
Se uma criança não adquire hábitos positivos ― virtudes que facilitam a prática do bem ― a sua personalidade fica ao sabor da lei do gosto. Lei que, diga-se de passagem, é bastante caprichosa.
Adquirir hábitos virtuosos, como diz J. Ayllón, esbarra com um obstáculo permanente: por uma misteriosa incoerência, nenhum ser humano é como gostaria de ser. Por exemplo: quem fuma quando sabe que não o deveria fazer, quem não respeita uma dieta que entende que é para o seu bem. Essas pessoas contradizem-se livremente. Não é que lhes falte liberdade. Faltam-lhes forças!
Esse querer e não querer ao mesmo tempo não tem outro remédio que o esforço por vencer-se em cada caso. Essa debilidade constitutiva do ser humano torna necessário o treino da própria vontade. E esse treino inclui necessariamente o esforço, a capacidade de sacrifício e a sabedoria de, de vez em quando, saber dizer que não a si mesmo.
Rodrigo Lynce de Faria

terça-feira, 23 de julho de 2013

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO: Sete bem-aventuranças para a família cristã.

O padre José Tolentino Mendonça propôs este sábado em Belo Horizonte, no Brasil, uma reflexão sobre sete bem-aventuranças para a família cristã, durante a conferência “Família, Amizade, Afetividade e Sexualidade: desafios para um amor integral”. Bem-aventurada a família hospitaleira; bem-aventurada a família que combate o analfabetismo do afeto; bem-aventurada a família que dá importância ao inútil; bem-aventurada a família que não deita fora a “Caixa de Brinquedos”; bem-aventurada a família que usa bem a crise; bem-aventurada a família que acredita ser um laboratório da alegria; bem-aventurada a família que vive aberta ao mundo e a Deus.
Ler mais em:

segunda-feira, 22 de julho de 2013

ISTO É MATEMÁTICA: "acabar de vez com mito" (3ª série)

Não sabia? Não se lembrou? Já era? Não faz mal. Não tem problema. A matemática é para isso mesmo, para resolver problemas, pois, convém lembrar, ela está em todo o lado, na vida nossa de todos os dias. Nesta 3ª temporada, começada a 15 de Abril de 2013, eis os 13 episódios da série:

1. A Chave das Chaves
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala sobre a chave das chaves: o algoritmo RSA. Para isso, no meio de espionagem e segurança na internet... fala de cifras, números primos... e do imperador romano Júlio César.
http://www.youtube.com/watch?v=Vm1Y6Kr9DCw
2. Parabólicas, Castanhas e Orelhas Grandes
Neste episódio o matemático Rogério Martins explica por que a parabólica é... parabólica. Para tal irá subir à maior parabólica do país, cozer castanhas num forno solar e espiar um casal em sua casa.
http://www.youtube.com/watch?v=X59mM76CL_g
3. O Problema do Aniversário
Neste Episódio o matemática Rogério Martinsfala sobre probablidade recorrendo novamente a gasosa... mas também a deputados, futebolistas e à Feira da Ladra com o curioso Problema do Aniversário.
http://www.youtube.com/watch?v=Ob402l25XPY
4. Como Guardar os Ovos
Neste episódio, o matemático Rogério Martins fala sobre a forma mais segura de investir o seu dinheiro. Para tal, usa obviamente a matemática... mas também uma analogia avícula.
http://www.youtube.com/watch?v=jneJZZj29B4
5. O Homem que fez a sua própria sorte
Neste episódio o matemático Rogério Martins explica como Stefan Mandel em 1992 conseguiu,usando a matemática, ganhar muito dinheiro no "totoloto" australiano.
http://www.youtube.com/watch?v=r4X-bAxLQJ8
6. Enquanto Há Vida, Há Esperança Matemática
Neste episódio o matemático Rogério Martins explica o que é a Esperança Matemática! Para isso, propõe-lhe um jogo de cartas a dinheiro... e faz as contas a um seguro de telemóvel, aos parquímetros e ao Blaise Pascal.
http://www.youtube.com/watch?v=LeLp1-MKF-Q
7. Dentro das Quatro (ou Mais) Linhas 
Neste episódio o matemático Rogério Martins vai falar de futebol. Mais especificamente do campo de futebol e da matemática usada nas suas marcações.
http://www.youtube.com/watch?v=dKRstCfYJ_o
8. O Cubo Mágico
Neste episódio o matemático Rogério Martins traz um programa revivalista ao fazer uma viagem a uma memória de infância: o Cubo de Rubik, mais conhecido como... O Cubo mágico.
http://www.youtube.com/watch?v=l7gLCEIUdjA
9. Hoje Lavas Tu a Louça
Neste episódio o matemático Rogério Martins explica o que é a lei dos Grandes Números. Para isso visita dois amigos que partilham um quarto numa residência universitária e que dividem as tarefas domésticas através do método de moeda ao ar. E Isto é Matemática.
http://www.youtube.com/watch?v=7YljjS6bpJA&feature=c4-overview-vl&list=PLKTNxZkADYLvNB6DYAfAEua2EajKeC9Zk
10. Matemati...Quê?
Neste episódio o matemático Rogério Martins tenta encontrar a resposta para o problema da má fama da matemática. Para tal, o professor faz um vox pop no trânsito enquanto distribui um jornal gratuito.
http://www.youtube.com/watch?v=7u1goX8j_Mk&list=PLKTNxZkADYLvNB6DYAfAEua2EajKeC9Zk
11.  O Guarda Redes e a Geometria da Melhor
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala sobre a semi-recta que separa uma grande defesa... de um frango. Para tal, o professor calça as luvas e explica o que é uma bissectriz.
http://www.youtube.com/watch?v=ceHZMYO3_zs&list=PLKTNxZkADYLvNB6DYAfAEua2EajKeC9Zk
12. A Proporção Divina - Parte 1 
A primeira parte de um episódio duplo em que o matemático Rogério MArtins fala de Phi, o número de ouro - provavelmente o mais misterioso e conspirativo número do mundo - e para tal irá, obviamente, conspirar numa sociedade secreta.
http://www.youtube.com/watch?v=mfL6-g5mQw4&list=PLKTNxZkADYLvNB6DYAfAEua2EajKeC9Zk
13. A Proporção Divina - Parte 2 
A segunda parte do episódio em que o matemático Rogério Martins fala de Phi, o Número de Ouro e encontrará o Phi na arquitectura, no design e num snack.
http://www.youtube.com/watch?

sexta-feira, 31 de maio de 2013

CINEMA: "Epic - O Reino Secreto"...

...um filme para crianças a refletir na família, escola e paróquia:

A presença do sobrenatural e da magia; a apresentação de um elemento perturbador da ordem natural, que constitui o obstáculo a ser vencido; uma motivação – no caso o imaginário, o fascínio pelo desconhecido e pela comprovação de uma lenda, para que a protagonista saia da sua área de conforto, primeiro à descoberta, depois numa missão de valor; a presença de valores, a ecologia, a amizade, a cooperação, a defesa do bem comum, a esperança, entre outros, como sustento do objetivo, fim e estratégias para superar as contrariedades, são alguns dos elementos clássicos aqui manifestados.

terça-feira, 23 de abril de 2013

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: As origens do sistema monetário actual (1/5)

Considerando que:
1. «No quadro da educação para a cidadania, o Ministério da Educação e Ciência (MEC), nomeadamente a Direção-Geral da Educação, está a concretizar uma estratégia de intervenção para a educação financeira no sistema educativo, conjuntamente com o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), no quadro do Plano Nacional de Formação Financeira. Esta estratégia visa contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros, junto da população em idade escolar, promovendo a educação financeira no âmbito da área transversal da Educação para a Cidadania.
A promoção da educação financeira junto de crianças e jovens em idade escolar é reconhecida, designadamente pela OCDE, como um dos meios mais eficientes para chegar a toda uma geração que se quer portadora de uma cultura financeira que lhe permita, enquanto jovem e futuro adulto, desenvolver comportamentos e atitudes racionais face a questões de natureza económica e financeira.»
http://www.dgidc.min-edu.pt/educacaocidadania/index.php?s=directorio&pid=128
2. «No âmbito do programa de educação financeira do Museu do Papel Moeda da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, uma das iniciativas consiste num lançamento de um concurso para apresentação de trabalhos de literacia financeira produzidos pelos alunos do ensino pré-escolar e básico.»  http://www.facm.pt/facm/facm/pt/servico-educacao/educacao-financeira
Então, despropositado não é, bem pelo contrário, a série didáctica sobre a origem do dinheiro que, desde já, aqui coloco:



O dinheiro é uma ferramenta usada na compra de bens, serviços, força de trabalho ou noutras transacções financeiras. Seu uso pode ser implícito ou explícito, livre ou por coerção. Acredita-se que a origem desta palavra em Portugal remete à moeda que já em tempos tivemos com o mesmo nome (o dinheiro).

A emergência do dinheiro não depende de uma autoridade central ou governo. trata-se dum fenómeno de mercado; na prática, entretanto, os tipos de moeda mais aceites actualmente são aquelas produzidas e sancionadas pelos governos principalmente devido a imposições legais e de pagamento de impostos. Assim uma grande parte dos países possuem um padrão monetário específico - um dinheiro reconhecido oficialmente, possuindo monopólio sobre sua emissão. Algumas excepções são o euro (usado por diversos países europeus) e o dólar (utilizado em todo mundo).

O dinheiro em si é um bem escasso e por isso está na origem de tantos problemas sociais. Muitas coisas já foram usadas como dinheiro, desde metais, conchas e até cigarros ou coisas totalmente artificiais como notas bancárias. Em épocas de escassez de dinheiro as pessoas procuram formas de contornar o problema com a introdução de moedas alternativas - o importante é não perder o poder de troca e compra essenciais para o funcionamento das comunidades. Estas moedas alternativas podem complementar o dinheiro governamental: cupons, passes, recibos, cheques, vales, notas comerciais entre outros.

Na sociedade ocidental moderna o dinheiro é essencialmente um símbolo - uma abstracção normalmente electrónica ou digital que actualmente representa cerca de 97% da totalidade do dinheiro em circulação. No entanto bens como ouro e prata mantêm muitas das características essenciais do dinheiro.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

CÁLCULO: Habilidades aritméticas

Série de vídeos, num total de 36, neste link:
http://www.youtube.com/watch?v=Sn7Omxq8bms&list=PLE167C676D272085F&index=23

Então, agora e a partir dele, o primeiro, acede-se a todos os demais fazendo correr a régua que se encontra na extremidade direita do monitor.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

CINEMA: Os CROODS

Na pré-história os Croods são uma família de seis que vive ao abrigo do sentido de proteção do patriarca. Confinando-os à caverna onde habitam e a uma escassa área em seu redor, Grug, o pai, crê ser esta a melhor forma de cuidar dos seus, não os expondo a nenhum tipo de ameaça… desnecessária. o filme cumpre uma fórmula certeira com a passagem de uma mensagem positiva relativamente à disponibilidade para o desconhecido e à importância de se sair da zona de conforto para se poder ir mais longe – como pessoa e como família. Rejeitando o heroísmo individualista e transformando o que parece ser “o fim” num surpreendente “reinício”. O que nos tempos que correm faz bom sentido.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

ISTO É MATEMÁTICA: "acabar de vez com o mito" (2ª série)

Não sabia? Não se lembrou? Já era? Não faz mal. Não tem problema. A matemática é para isso mesmo, para resolver problemas. Nesta 2ª temporada, começada a 12 de Janeiro de 2013, eis, de uma assentada - 12 em 1 - os links para os episódios exibidos e disponíveis até ao momento:

1. A Parábola da Parábola - Parte 1
Para começar bem a Temporada 2... a matemática foi ao topo da Ponte 25 de Abril. Vamos falar de parábolas.
http://www.youtube.com/watch?v=yFhhkxWUqQc&list=PLKTNxZkADYLvvebZxNQNqp-qslwxrdGRW

2. A Parábola da Parábola - parte 2
o 2ºepisódio da 2ª temporada de Isto é Matemática continua no tema parábola. Desta vez na lezíria ribatejana.
http://www.youtube.com/watch?v=muNY585SHw8&list=PLKTNxZkADYLvvebZxNQNqp-qslwxrdGRW

3. A Matemática do Euromilhões
Neste episódio de Isto é Matemática, um tema que faz parte do imaginário de praticamente todos os portugueses: quais são as reais possibilidades de se ganhar o Euro Milhões?
http://www.youtube.com/watch?v=YxQ3HyNpsgw&list=PLKTNxZkADYLvvebZxNQNqp-qslwxrdGRW

4. Como baralhar um baralho
Neste episódio vamos ficar a saber que baralhar um baralho de cartas pode não ser uma acção tão aleatória quanto nos parece habitualmente. É o princípio de Gilbert em acção
http://www.youtube.com/watch?v=7N3xk2PxHBk&list=PLKTNxZkADYLvvebZxNQNqp-qslwxrdGRW

5. A4, A3, A2, A1, A... Mas são verdes
Neste episódio vamos conhecer as razões pelas quais foram determinadas através da Matemática as medidas universais do papel A$, A3, A2 e A1.
http://www.youtube.com/watch?v=Wd5NjLWSJ0o&list=PLKTNxZkADYLvvebZxNQNqp-qslwxrdGRW

6. A lógica é fofinha
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala de lógica para desmascarar um vendedor de carros usados, conduz um carro (eco)lógico e ainda, através da lógica baralha um... carteirista.
http://www.youtube.com/watch?v=OYunETp6SLA&list=PLKTNxZkADYLvvebZxNQNqp-qslwxrdGRW

7. A Multiplicação e uma nova tabuada
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala sobre uma das quatro operações da aritmética: a multiplicação. Para isso apresenta-lhe uma nova tabuada,alguns métodos de cálculo alternativos e... compra sapatos novos.
http://www.youtube.com/watch?v=RjLZVUP348g&list=PLKTNxZkADYLvvebZxNQNqp-qslwxrdGRW

8. Epiménides, Mentiras e Vídeo
Neste episódio o matemático Rogério Martins vai falar do paradoxo do mentiroso. Para tal, visitará a Grécia antiga, mas também falará com um amigo matemático e com um fantoche. E Isto é Matemática.
http://www.youtube.com/watch?v=cjilqAqjf0A&list=PLKTNxZkADYLvvebZxNQNqp-qslwxrdGRW

9. Boas Vibrações
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala sobre vibrações e da equação das ondas. Para tal vai apreciar um Jazz com 2 amigas hipster, mas também tocará guitarra e uma corda gigante.
http://www.youtube.com/watch?v=rw7egZKlkWU&list=PLKTNxZkADYLvvebZxNQNqp-qslwxrdGRW

10. O Raio da Terra
"O Raio da Terra" Para além de erradamente parecer insultar a Terra, neste episódio o matemático Rogério Martins irá medir o perímetro do nosso planeta usando dois paus, um fio de prumo e uma bicileta BTT.
http://www.youtube.com/watch?v=KrVBgBVIXe4&list=PLKTNxZkADYLvvebZxNQNqp-qslwxrdGRW

11. Xiu... é segredo
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala de encriptação e de alguns tipos de chaves conhecidas. Para isso adapta livremente a história do (provavelmente) mais famoso amor proibido de sempre: Romeu & Julieta. E Isto é Matemática.
https://www.youtube.com/watch?v=5W8iHMKFAoc&list=PLKTNxZkADYLvvebZxNQNqp-qslwxrdGRW&index=1
12. Sincronização - Parte 1
Neste episódio duplo o matemático Rogério Martins aborda o tema da sicronização. Para isso fala de coordenadas marítimas, pirilampos e jet lag... ao mesmo tempo que faz uma experiência recorrendo a latas de gasosa pitágoras, uma prateleira e 2 metrónomos.
https://www.youtube.com/watch?v=gf9BOJUwSQc

13. Sincronização - Parte 2
Segunda parte do episódio duplo onde o matemático Rogério Martins aborda o tema da sincronização. Para isso fala de coordenadas marítimas, pirilampos e jet lag... ao mesmo tempo que faz uma experiência recorrendo a latas, uma prateleira e 2 metrónomos.
https://www.youtube.com/watch?v=wYvF3f20UIk

FONTE: http://www.youtube.com/playlist?list=PLKTNxZkADYLvvebZxNQNqp-qslwxrdGRW


terça-feira, 2 de abril de 2013

A HISTÓRIA do Nº 1

Resumo do Documentário
Esta História do Número 1 faz um passeio pela história da matemática tendo como personagem principal o número um. Esse representa o início de tudo, desde os primeiros registros simbólicos grafados em ossos para exprimir quantidades em uma sucessão de traços que permitia a contagem. Analisando os sumérios, o documentário atribui à sua representação do número um em cones de argila como responsável por possibilitar a representação da subtração e, assim, dar origem à aritmética. Sobre os algarismos hindu-arábicos, o documentário defende que seria mais correto denominá-los indianos, pois esses povos já utilizavam esse sistema algorítmico milhares de anos antes de Cristo, e os árabes, nesse processo, foram responsáveis por levá-los à Europa. Esses algarismos traziam uma novidade revolucionária: o número zero, o qual passa a dividir as atenções com o personagem principal do documentário. Como a representação do nada foi recebida pela
sociedade europeia, e porque o uso do zero revolucionou a representação tanto de grandes quantidades quanto de muito pequenas são questões trabalhadas neste filme. Além disso, a obra analisa como os números um e zero se tornaram os responsáveis por uma das mais importantes revoluções do conhecimento humano: a informatização.
http://tvescola.mec.gov.br/images/sto...


domingo, 31 de março de 2013

A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA (1/4): a Linguagem do Universo

Vídeo "A Linguagem do Universo", em que Marcus du Sautoy, doutor em Matemática pela Universidade de Oxford, nos leva em uma viagem pela história dessa disciplina fundamental. Sem a Matemática teria sido inviável o desenvolvimento da física, química ou astronomia. Basicamente todos os campos do conhecimento dependem de estatísticas, geometria ou cálculo, por mais básicos que sejam. Marcus nos mostra como a Matemática fez parte do princípio da intelectualidade nas antigas civilizações.
 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Porque devem os pais pôr os filhos a chorar?

20.11.2012 Por Bárbara Wong
 
A ideia de fazer tudo para que os filhos sejam felizes, evitando que chorem, está ultrapassada. A teoria de disciplinar sem que a criança chore está desactualizada, diz Gordon Neufeld, psicólogo clínico canadiano que esteve em Portugal no final da semana.


“As crianças precisam da tristeza, da tragédia para crescerem. Precisam de ter as suas lágrimas”, defende. Nos primeiros meses e anos de vida, o “não” dito pelos pais ajuda a disciplinar, em vez de estragar a criança. “Estamos a perder isso na nossa sociedade, não admira que as crianças estejam estragadas com mimos. Afinal, elas são sempre as vencedoras”, continua o investigador que esteve em Lisboa a convite da empresa BeFamily, do Fórum Europeu das Mulheres, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e da Associação Portuguesa de Imprensa.
Na conferência sob o lema “Vínculos Fortes, Filhos Felizes”, Neufeld defende que só se atinge o bem-estar através da educação e que esta deve estar a cargo das famílias e não do Estado. E para garantir o bem-estar de qualquer ser humano ou sociedade é necessário preencher seis necessidades.
A primeira é o “aprender a crescer” e para isso há que chorar, é preciso que a criança seja confrontada, que viva conflitos, de maneira a amadurecer, a tornar-se resiliente, a saber viver em sociedade.
A segunda necessidade é a de a criança criar vínculos profundos com os adultos, estabelecer relações fortes. Como é que se faz? “Ganhando o coração dos filhos. É preciso amarmos e eles amarem-nos. Temos de ter o seu coração, mas perdemos essa noção”, lamenta o especialista que conta que, quando lhe entram na consulta pais preocupados com o comportamento violento dos filhos, a primeira pergunta que faz é: “Tem o coração do seu filho?”, uma questão que poucos compreendem, confidencia.
E dá um exemplo: Qual é a principal preocupação dos pais quanto à escola? Não é saber qual a formação do professor ou se este é competente. O que os pais querem saber é se a criança gosta do docente e vice-versa. “E esta relação permite prever o sucesso académico da criança”, sublinha Neufeld, reforçando a importância de “estabelecer ligações”.
E esta ligação deve ser contínua – a terceira necessidade –, de maneira a evitar problemas. Neufeld recorda que o maior medo das crianças é o da separação. Quando estão longe dos pais, as crianças começam a ficar ansiosas e esse sentimento pode crescer com elas, daí a permanente procura de contacto, por exemplo, entre os adolescentes com as mensagens enviadas por telemóvel ou nas redes sociais, muitas vezes, ligando-se a pessoas que nem conhecem, alerta o especialista.
O canadiano recomenda que os pais estabeleçam pontes com os seus filhos. Quando a hora da separação se aproxima, há que assegurar que o reencontro vai acontecer. Antes de sair da escola, dizer “até logo”; à hora de deitar, prometer “vou sonhar contigo”.
Mas a separação não é só física, há palavras que separam como “tu és a minha morte” ou “tu és a minha vergonha”. Mesmo quando há problemas graves para resolver, a frase “não te preocupes, serei sempre teu pai” ajuda a lembrar que a relação entre pai e filho é mais importante do que o problema. Hold on to your kids é o nome do livro que escreveu e onde defende esta teoria.

A importância de brincar

A quarta necessidade a ter em conta para garantir o bem-estar dos filhos é a necessidade de descansar. Cabe aos adultos providenciar o descanso e este passa por os pais serem pessoas seguras e que assegurem a relação com os filhos.
As crianças precisam que os pais assumam a responsabilidade da relação, que mantenham e alimentem a relação, de modo a que elas possam descansar e, nesse período, desenvolver outras competências. Uma criança que está ansiosa pela atenção dos pais não está atenta na escola, por exemplo.
Brincar é a quinta necessidade a suprir. Não há mamífero que não brinque e é nesse contexto que se desenvolve, aponta Neufeld. E brincar não é estar à frente de uma consola ou de um computador; é “movimentar-se livremente num espaço limitado”, não é algo que se aprenda ou que se ensine. E, neste ponto, Neufeld critica o facto de as crianças irem cada vez mais cedo para a escola, o que não promove o desenvolvimento da brincadeira. “Os ecrãs estão a sufocar a brincadeira e as crianças não têm tempo suficiente para brincarem”, nota o psicólogo clínico que, nas últimas semanas, fez um périplo por vários países europeus, tendo sido ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas sobre “qualidade na infância”.
Por fim, a sexta necessidade é a de ter capacidade de sentir as emoções, de ter um “coração sensível”. “Estamos tão focados em questões de comportamento, de aprendizagem, de educação; em definir o que são traumas; que nos esquecemos do que são os sentimentos. As crianças estão a perder os sentimentos quando dizem ‘não quero saber’, ‘isso não me interessa’, estão a perder os seus corações sensíveis”, diz Neufeld.
Em resumo, é necessário que os pais criem uma forte relação emocional com os filhos, de maneira a que estes sejam saudáveis. Os pais são os primeiros e são insubstituíveis na educação dos filhos e são eles que devem ser responsáveis pelo seu desenvolvimento integral e felicidade. Se assim for, estarão também a contribuir para o bem-estar da sociedade

quinta-feira, 28 de março de 2013

Como ajudar o seu filho na escola

Pais atentos e empenhados geram geralmente filhos mais educados e produtivos.
Os pediatras Mário Cordeiro e Maria do Céu Machado e a psicóloga infantil Alcina Rosa indicam-lhe os comportamentos a (não) adotar nos momentos mais cruciais.
Ler mais em: http://bebe.sapo.pt/crianca/educacao-e-pedagogia/como-ajudar-o-seu-filho-na-escola/1

quarta-feira, 27 de março de 2013

quinta-feira, 21 de março de 2013

O PI e o PHI

O PI e o PHI
A respeito desse assunto , há dois livros
óptimos : ''Deus é matemático ? ''e ''A Razão Áurea'', de Mario Livio.


Todos nós já ouvimos falar em número Pi. É o irracional mais famoso da história, com o qual se representa a razão constante entre o perímetro de qualquer circunferência e o seu diâmetro.
Equivale a: 3,141592653589793238462643383279502884197169399375... e é conhecido vulgarmente como 3,1416.
Não confundir com o número Phi que corresponde a 1,618.

O número Phi (letra grega que se pronuncia "fi") apesar de não ser tão conhecido, tem um significado muito mais interessantee.
Durante anos o homem procurou a beleza perfeita, a proporção ideal.

Os gregos criaram então o retângulo de ouro. Era um retângulo, do qual extraiu-se uma proporção: o lado maior dividido pelo lado menor. E a partir dessa proporção tudo era construído. Assim eles fizeram o Parthenon: a proporção nos retângulos que formam a face central e a lateral; a profundidade dividida pelo comprimento ou altura; tudo seguia uma proporção ideal de 1,618.

Os Egípcios fizeram o mesmo com as pirâmides: cada pedra era 1,618 menor do que a pedra de baixo, ou seja, a de baixo era 1,618 maior que a de cima, que era 1,618 maior que a da 3ª fileira e assim por diante.

Durante milênios, a arquitetura clássica grega prevaleceu. O retângulo de ouro era padrão. Mas, depois de muito tempo veio a construção gótica com formas arredondadas, que não utilizavam o retângulo de ouro grego.

No ano 1200, contudo, Leonardo Fibonacci um matemático que estudava o crescimento das populações de coelhos, criou aquela que é provavelmente a mais famosa seqüência matemática, a Série Fibonacci.
A partir de 2 coelhos, Fibonacci foi contando como eles
aumentavam. A partir da reprodução de várias gerações chegou a uma seqüência onde um número é igual a soma dos dois números anteriores: 1 2 3 5 8 13 21 34 55 89 ..

1+1=2
2+1=3
3+2=5
5+3=8
8+5=13
13+8=21
21+13...e assim por diante.

Aí entra a 1ª "coincidência": a proporção de crescimento média da série é... 1,618 (o número Phi). Os números variam, um pouco acima às vezes, em outras um pouco abaixo, mas a média é 1,618 - exatamente a proporção das pirâmides do Egito e do retângulo de ouro dos gregos. Então, essa descoberta de Fibonacci abriu uma nova idéia de tal proporção, a ponto de os cientistas começaram a estudar a natureza em termos matemáticos e começaram a descobrir coisas fantásticas.
Por exemplo:

- A proporção de abelhas fêmeas em comparação com abelhas machos numa colméia é de 1,618;
- A proporção que aumenta o tamanho das espirais de um caracol é de 1,618;
- A proporção em que aumenta o diâmetro das espirais sementes de um girassol é de 1,618;
- A proporção em que se diminuem as folhas de uma árvore à medida que subimos de altura é de 1,618;

E não só na Terra se encontra tal proporção. Nas galáxias, as estrelas se distribuem em torno de um astro principal numa espiral obedecendo à proporção de 1,618.
Por isso, o número Phi ficou conhecido como

A DIVINA PROPORÇÃO

Por que os historiadores religiosos descrevem que foi a beleza perfeita que Deus teria escolhido para fazer o mundo?
Por volta de 1500, com o retorno do Renascentismo, a cultura clássica voltou à moda.
Michelangelo e, principalmente Leonardo da Vinci, grandes amantes da cultura pagã, colocaram esta proporção natural em suas obras. Mas Da Vinci foi ainda mais longe: ele, como cientista, usava cadáveres para medir as proporções do corpo humano e descobriu que nenhuma outra coisa obedece tanto a DIVINA PROPORÇÃO do que o corpo humano... obra prima de Deus.

Por exemplo:
- Meça sua altura e depois divida pela altura do seu umbigo até o chão: o resultado é 1,618.
- Meça seu braço inteiro e depois divida pelo tamanho do seu cotovelo até o dedo: o resultado é 1,618.
- Meça seus dedos, ele inteiro dividido pela distância da dobra central até a ponta ou da dobra central até a ponta dividido pela segunda dobra: o resultado é 1,618;
- Meça sua perna inteira e divida pelo tamanho do seu joelho até o chão. O resultado é 1,618;
- A altura do seu crânio dividido pelo distância da sua mandíbula até o alto da cabeça dá 1,618;
- Da sua cintura até a cabeça e depois só o tórax: o resultado é 1,618;

Considere sempre erros de medida da régua ou fita métrica, que não são instrumentos precisos de medição.

Tudo, cada osso do corpo humano, é regido pela Divina Proporção.
Coelhos, abelhas, caramujos, constelações, girassóis, árvores, arte e o homem, coisas teoricamente diferentes, são todas ligadas numa proporção em comum.

Até hoje essa é considerada a mais perfeita das proporções.
Não por acaso é usada, hoje, pelos "inteligentes" no nosso dia-a-dia: meça seu cartão de crédito, largura / altura, seu livro, seu jornal, uma foto revelada. Lembre-se de considerar sempre possiveis erros de medida da régua ou fita métrica.

Encontramos ainda o número Phi em famosas sinfonias como a 9ª de Beethoven, e em muitas outras obras.

E... isso tudo seria uma mera coincidência?...

domingo, 17 de fevereiro de 2013

LEITURA: Especialista alerta...

... Crianças estão a ser mal educadas
http://expresso.sapo.pt/especialista-alerta-criancas-estao-a-ser-mal-educadas=f528155



Para os não crentes, onde se lê "Deus", leia-se, por exemplo, "Vida", "Natureza". O importante é a lição nele, powerpoint, implícita e que pretendo associar ao assunto da notícia.
 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Desafio ALEA

Os problemas deste desafio baseiam-se numa notícia publicada no Jornal Público de 7 de janeiro de 2013.

Esta notícia apresenta informação relativa às remessas dos emigrantes portugueses, nos períodos de janeiro a outubro de 2011 e janeiro a outubro de 2012.



http://www.alea.pt/html/desafios/html/desafios.html

Aguardamos a sua visita,
(A EQUIPA DO ALEA)