Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

(in)PRENSA: a minha selecção!

Ser inteligente não é assim tão importante
Afinal, a inteligência pode não ser o fator mais importante quando está em causa o sucesso de um aluno na escola. A personalidade, nomeadamente a vontade e curiosidade de aprender coisas novas, pode ter muito mais influência resultados que surgem nas pautas de avaliação, refere o Huffington Post.
Ler mais em:

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

ENSINO/FORMAÇÃO: Khan Academy

Educar e ensinar não é fácil, mas é possível potenciar o potencial de cada criança. E como é que isso se faz? É a resposta a esta pergunta que motivou Salman Khan a fazer um vídeo para as primas mais novas tirarem melhores notas na escola. A ferramenta interativa prendeu a curiosidade das meninas, que podiam rever o vídeo à medida da sua compreensão. Não tinham a pressão de ter de apreender tudo naquele segundo — como um professor que debita matéria sem travão.
O caso aconteceu em 2004 e os resultados inspiraram o analista financeiro a fundar a Khan Academy em 2006. Agora tem mais de 2000 vídeos no Youtube e é apontado como um dos “melhores professores” da atualidade. A academia online de educação é de acesso grátis. Tem 15 milhões de utilizadores registados, dos quais 500 mil são professores. E não falta trabalho: diariamente, o site dispõe de muitos problemas matemáticos para resolver, vídeos sobre ciência, economia, finanças, artes e humanidades. Desde “o que são as células” até “o que é a inflação”, está tudo explicado na academia de Khan.
A Fundação Portugal Telecom estabeleceu um protocolo com a Khan Academy e dispõe de mais de 870 vídeos traduzidos para português, do 1º ao 12º ano. O protagonismo que a academia adquiriu fez com que Salman se tornasse um verdadeiro conselheiro no que respeita à educação. Salman Khan diz que é preciso virar as salas de aula ao contrário e sugere que, em vez de os alunos passarem muito tempo a fazer trabalhos de casa, em casa, devem fazê-lo na escola — é lá que os problemas devem ser trabalhados e isso permite que ganhem o seu próprio ritmo junto dos outros.

domingo, 4 de janeiro de 2015

SAÚDE: Alimentação saudável

A partir daqui:


é só querer ir até:
http://www.ficanalinha.pt/

«Pior cego é aquele que não quer ver» e/ou - acresento eu - pior surdo é o que não quer ouvir!