Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

quarta-feira, 31 de julho de 2013

DIDÁCTICA: Menino de 8 anos é fera na Matemática!

Matheus de apenas 8 anos de idade é fera na matemática, ele ensina técnicas ao vivo no programa Tudo é Possível apresentado pela Eliana na Rede Record no dia 15 de Junho de 2008.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: Sistema Financeiro Mundial (2/5)

Considerando que:
1. «No quadro da educação para a cidadania, o Ministério da Educação e Ciência (MEC), nomeadamente a Direção-Geral da Educação, está a concretizar uma estratégia de intervenção para a educação financeira no sistema educativo, conjuntamente com o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), no quadro do Plano Nacional de Formação Financeira. Esta estratégia visa contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros, junto da população em idade escolar, promovendo a educação financeira no âmbito da área transversal da Educação para a Cidadania.
A promoção da educação financeira junto de crianças e jovens em idade escolar é reconhecida, designadamente pela OCDE, como um dos meios mais eficientes para chegar a toda uma geração que se quer portadora de uma cultura financeira que lhe permita, enquanto jovem e futuro adulto, desenvolver comportamentos e atitudes racionais face a questões de natureza económica e financeira.»
http://www.dgidc.min-edu.pt/educacaocidadania/index.php?s=directorio&pid=128
2. «No âmbito do programa de educação financeira do Museu do Papel Moeda da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, uma das iniciativas consiste num lançamento de um concurso para apresentação de trabalhos de literacia financeira produzidos pelos alunos do ensino pré-escolar e básicohttp://www.facm.pt/facm/facm/pt/servico-educacao/educacao-financeira
Então, despropositado não é, bem pelo contrário, o 2º vídeo desta série didáctica:



O sistema financeiro mundial antes de 1944 utilizava o ouro como padrão contra o qual as outras moedas eram indexadas. Assim as notas de papel, eram teoricamente convertíveis em ouro caso fosse feito um pedido junto dum banco. Uma alternativa histórica que foi rejeitada no século XX foi o "duplo padrão", em que o ouro e a prata eram usados para indexar as moedas. No fim da segunda guerra mundial, os países aliados decidiram implantar um sistema mais liberalista, e é neste contexto que se desenvolveu o Sistema de Bretton Woods, composto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e a Organização Internacional do Comércio (OIC). Neste novo sistema os Estados Unidos deveriam manter a conversibilidade de 35 dólares numa onça de ouro - é por isto que este sistema também ficou conhecido como "padrão dólar-ouro" e foi mantido até 1971 quando os EUA anunciaram já não iriam manter a conversibilidade de dolares em ouro. Nasceu assim o sistema financeiro actual que utiliza moeda fiduciária, cujo valor é definido por decreto governamental envolvendo um banco central. Normalmente este dinheiro é papel-moeda, mas também pode ser simplesmente registos digitais como saldos bancários e registos de crédito, débito ou operações com cartão.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Adquirir bons hábitos

As virtudes humanas são atitudes firmes, disposições estáveis que regulam os nossos actos segundo a razão e a fé. Conferem facilidade, domínio e alegria para levar uma vida moralmente boa. A pessoa virtuosa é aquela que livremente pratica o bem.
Educar possui uma estreita relação com ajudar a usar bem a liberdade ― ensinar a alcançar virtudes. Por isso, na educação das crianças e dos jovens a adquisição de bons hábitos possui uma enorme importância. Antes de nascermos, recebemos uma natureza biológica. No entanto, no caso do ser humano, além dessa natureza necessitamos da educação para desenvolver todas as nossas capacidades.
A educação dos nossos pais e professores ― desde a mais tenra idade ― levou-nos à repetição dos mesmos actos que foram construindo o nosso modo de ser. Fomos moldando o nosso carácter e afinando o nosso temperamento ― na medida das nossas possibilidades e com as nossas limitações.
A liberdade, dom que possuímos de um modo real mas limitado, oferece-nos tanto a possibilidade de desenvolvermos uma conduta digna e lógica, como de seguirmos um comportamento indigno e patológico.
Assim, diz-nos Aristóteles, com o passar do tempo uns homens tornam-se justos e os outros injustos. Uns trabalhadores e os outros preguiçosos. Uns seguem o caminho da responsabilidade e os outros o da irresponsabilidade. Uns são amáveis e os outros violentos. Uns amam a verdade e os outros preferem as facilidades da mentira. Uns são constantes no seu trabalho e os outros optam por viver ao sabor do vento.
Toda a repetição de actos bons pressupõe uma certa força de vontade. No entanto, hoje em dia, a educação da vontade é vista com uma certa desconfiança. Insistir na necessidade de fortalecer a vontade parece um ataque à liberdade.
É manifesto que a liberdade é um grande dom. Porém, perguntemo-nos: que acontece se a liberdade vai unida a uma fraca força de vontade?
Se uma criança não adquire hábitos positivos ― virtudes que facilitam a prática do bem ― a sua personalidade fica ao sabor da lei do gosto. Lei que, diga-se de passagem, é bastante caprichosa.
Adquirir hábitos virtuosos, como diz J. Ayllón, esbarra com um obstáculo permanente: por uma misteriosa incoerência, nenhum ser humano é como gostaria de ser. Por exemplo: quem fuma quando sabe que não o deveria fazer, quem não respeita uma dieta que entende que é para o seu bem. Essas pessoas contradizem-se livremente. Não é que lhes falte liberdade. Faltam-lhes forças!
Esse querer e não querer ao mesmo tempo não tem outro remédio que o esforço por vencer-se em cada caso. Essa debilidade constitutiva do ser humano torna necessário o treino da própria vontade. E esse treino inclui necessariamente o esforço, a capacidade de sacrifício e a sabedoria de, de vez em quando, saber dizer que não a si mesmo.
Rodrigo Lynce de Faria

terça-feira, 23 de julho de 2013

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO: Sete bem-aventuranças para a família cristã.

O padre José Tolentino Mendonça propôs este sábado em Belo Horizonte, no Brasil, uma reflexão sobre sete bem-aventuranças para a família cristã, durante a conferência “Família, Amizade, Afetividade e Sexualidade: desafios para um amor integral”. Bem-aventurada a família hospitaleira; bem-aventurada a família que combate o analfabetismo do afeto; bem-aventurada a família que dá importância ao inútil; bem-aventurada a família que não deita fora a “Caixa de Brinquedos”; bem-aventurada a família que usa bem a crise; bem-aventurada a família que acredita ser um laboratório da alegria; bem-aventurada a família que vive aberta ao mundo e a Deus.
Ler mais em:

segunda-feira, 22 de julho de 2013

ISTO É MATEMÁTICA: "acabar de vez com mito" (3ª série)

Não sabia? Não se lembrou? Já era? Não faz mal. Não tem problema. A matemática é para isso mesmo, para resolver problemas, pois, convém lembrar, ela está em todo o lado, na vida nossa de todos os dias. Nesta 3ª temporada, começada a 15 de Abril de 2013, eis os 13 episódios da série:

1. A Chave das Chaves
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala sobre a chave das chaves: o algoritmo RSA. Para isso, no meio de espionagem e segurança na internet... fala de cifras, números primos... e do imperador romano Júlio César.
http://www.youtube.com/watch?v=Vm1Y6Kr9DCw
2. Parabólicas, Castanhas e Orelhas Grandes
Neste episódio o matemático Rogério Martins explica por que a parabólica é... parabólica. Para tal irá subir à maior parabólica do país, cozer castanhas num forno solar e espiar um casal em sua casa.
http://www.youtube.com/watch?v=X59mM76CL_g
3. O Problema do Aniversário
Neste Episódio o matemática Rogério Martinsfala sobre probablidade recorrendo novamente a gasosa... mas também a deputados, futebolistas e à Feira da Ladra com o curioso Problema do Aniversário.
http://www.youtube.com/watch?v=Ob402l25XPY
4. Como Guardar os Ovos
Neste episódio, o matemático Rogério Martins fala sobre a forma mais segura de investir o seu dinheiro. Para tal, usa obviamente a matemática... mas também uma analogia avícula.
http://www.youtube.com/watch?v=jneJZZj29B4
5. O Homem que fez a sua própria sorte
Neste episódio o matemático Rogério Martins explica como Stefan Mandel em 1992 conseguiu,usando a matemática, ganhar muito dinheiro no "totoloto" australiano.
http://www.youtube.com/watch?v=r4X-bAxLQJ8
6. Enquanto Há Vida, Há Esperança Matemática
Neste episódio o matemático Rogério Martins explica o que é a Esperança Matemática! Para isso, propõe-lhe um jogo de cartas a dinheiro... e faz as contas a um seguro de telemóvel, aos parquímetros e ao Blaise Pascal.
http://www.youtube.com/watch?v=LeLp1-MKF-Q
7. Dentro das Quatro (ou Mais) Linhas 
Neste episódio o matemático Rogério Martins vai falar de futebol. Mais especificamente do campo de futebol e da matemática usada nas suas marcações.
http://www.youtube.com/watch?v=dKRstCfYJ_o
8. O Cubo Mágico
Neste episódio o matemático Rogério Martins traz um programa revivalista ao fazer uma viagem a uma memória de infância: o Cubo de Rubik, mais conhecido como... O Cubo mágico.
http://www.youtube.com/watch?v=l7gLCEIUdjA
9. Hoje Lavas Tu a Louça
Neste episódio o matemático Rogério Martins explica o que é a lei dos Grandes Números. Para isso visita dois amigos que partilham um quarto numa residência universitária e que dividem as tarefas domésticas através do método de moeda ao ar. E Isto é Matemática.
http://www.youtube.com/watch?v=7YljjS6bpJA&feature=c4-overview-vl&list=PLKTNxZkADYLvNB6DYAfAEua2EajKeC9Zk
10. Matemati...Quê?
Neste episódio o matemático Rogério Martins tenta encontrar a resposta para o problema da má fama da matemática. Para tal, o professor faz um vox pop no trânsito enquanto distribui um jornal gratuito.
http://www.youtube.com/watch?v=7u1goX8j_Mk&list=PLKTNxZkADYLvNB6DYAfAEua2EajKeC9Zk
11.  O Guarda Redes e a Geometria da Melhor
Neste episódio o matemático Rogério Martins fala sobre a semi-recta que separa uma grande defesa... de um frango. Para tal, o professor calça as luvas e explica o que é uma bissectriz.
http://www.youtube.com/watch?v=ceHZMYO3_zs&list=PLKTNxZkADYLvNB6DYAfAEua2EajKeC9Zk
12. A Proporção Divina - Parte 1 
A primeira parte de um episódio duplo em que o matemático Rogério MArtins fala de Phi, o número de ouro - provavelmente o mais misterioso e conspirativo número do mundo - e para tal irá, obviamente, conspirar numa sociedade secreta.
http://www.youtube.com/watch?v=mfL6-g5mQw4&list=PLKTNxZkADYLvNB6DYAfAEua2EajKeC9Zk
13. A Proporção Divina - Parte 2 
A segunda parte do episódio em que o matemático Rogério Martins fala de Phi, o Número de Ouro e encontrará o Phi na arquitectura, no design e num snack.
http://www.youtube.com/watch?