1. «No quadro da educação para a cidadania, o Ministério da Educação e Ciência (MEC), nomeadamente a Direção-Geral da Educação, está a concretizar uma estratégia de intervenção para a educação financeira no sistema educativo, conjuntamente com o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), no quadro do Plano Nacional de Formação Financeira. Esta estratégia visa contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros, junto da população em idade escolar, promovendo a educação financeira no âmbito da área transversal da Educação para a Cidadania.
A promoção da educação financeira junto de crianças e jovens em idade escolar é reconhecida, designadamente pela OCDE, como um dos meios mais eficientes para chegar a toda uma geração que se quer portadora de uma cultura financeira que lhe permita, enquanto jovem e futuro adulto, desenvolver comportamentos e atitudes racionais face a questões de natureza económica e financeira.» http://www.dgidc.min-edu.pt/educacaocidadania/index.php?s=directorio&pid=128
2. «No âmbito do programa de educação financeira do Museu do Papel Moeda da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, uma das iniciativas consiste num lançamento de um concurso para apresentação de trabalhos de literacia financeira produzidos pelos alunos do ensino pré-escolar e básico.» http://www.facm.pt/facm/facm/pt/servico-educacao/educacao-financeira
Então, despropositado não é, bem pelo contrário, o 2º vídeo desta série didáctica:
O sistema financeiro mundial antes de 1944 utilizava o ouro como padrão contra o qual as outras moedas eram indexadas. Assim as notas de papel, eram teoricamente convertíveis em ouro caso fosse feito um pedido junto dum banco. Uma alternativa histórica que foi rejeitada no século XX foi o "duplo padrão", em que o ouro e a prata eram usados para indexar as moedas. No fim da segunda guerra mundial, os países aliados decidiram implantar um sistema mais liberalista, e é neste contexto que se desenvolveu o Sistema de Bretton Woods, composto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e a Organização Internacional do Comércio (OIC). Neste novo sistema os Estados Unidos deveriam manter a conversibilidade de 35 dólares numa onça de ouro - é por isto que este sistema também ficou conhecido como "padrão dólar-ouro" e foi mantido até 1971 quando os EUA anunciaram já não iriam manter a conversibilidade de dolares em ouro. Nasceu assim o sistema financeiro actual que utiliza moeda fiduciária, cujo valor é definido por decreto governamental envolvendo um banco central. Normalmente este dinheiro é papel-moeda, mas também pode ser simplesmente registos digitais como saldos bancários e registos de crédito, débito ou operações com cartão.
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