Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

domingo, 25 de junho de 2017

inPRENSA: Escola pública e poder local: fontes de democracia e participação

O desígnio nacional é o combate à retenção dos alunos e uma firme aposta na promoção do sucesso escolar Que todos saibamos "abrir as portas" a políticas públicas mais eficientes, mais próximase participadas, logo mais democráticas. Para saber mais, clicar AQUI.

sábado, 24 de junho de 2017

inPRENSA: Os canhotos são mais inteligentes do que os destros (pelo menos na matemática)

Um novo estudo sugere que as pessoas que escrevem preferencialmente com a mão esquerda são melhores a matemática do que as que usam a mão direita, especialmente na resolução de problemas. Para saber mais clicar AQUI.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

ENSINO: A relação professor-aluno é uma escola para a vida

Os professores são a esperança num mundo livre de ignorância e cheio de valores. Esta questão é tão mais relevante quanto mais tempo passamos em ambientes sem moderação, como a internet. Para saber mais, clicar AQUI.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Não discutas com as crianças!....

“Há dois tipos de pessoas que dizem a verdade: as crianças e os loucos.

Os loucos são internados em hospícios. As crianças, educadas.”

Jean Paul Sartre

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1ª Prova:

Uma menina conversava com a sua professora. A professora disse que era
fisicamente impossível uma baleia engolir um ser humano,
porque, apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito
pequena.
A menina contrapôs que Jonas foi engolido por uma baleia.
Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir um ser
humano: era fisicamente impossível.
A menina então disse: - 'Quando eu morrer e for para o céu, vou perguntar ao
Jonas'.
A professora perguntou-lhe, sarcástica:
- 'E o que acontece se o Jonas tiver ido para o inferno?'
A menina respondeu:
- Então é a senhora que vai perguntar.



2ª Prova:

Um dia, uma menina estava sentada na cozinha observando a mãe a lavar os
pratos, e de repente percebeu que a mãe tinha vários cabelos brancos
sobressaindo entre a sua cabeleira escura.
Olhou para a mãe e perguntou:
- 'Por que é que tens tantos cabelos brancos, mamã?'
A mãe respondeu:
- 'Bom, cada vez que te portas mal e me fazes chorar ou ficar triste, um dos
meus cabelos fica branco'.
A menina digeriu esta revelação por alguns instantes e disse de imediato:
- 'Mãe, por que é que todos os cabelos da avó estão brancos?'


3ª Prova:

Uma professora de creche observava as crianças de sua turma a desenhar.
Ia passeando pela sala para ver os trabalhos de cada criança.
Quando chegou ao pé de uma menina que trabalhava intensamente,
perguntou-lhe o que estava a desenhar.
A menina respondeu:
- 'Estou a desenhar Deus.'
A professora parou e disse:
- 'Mas ninguém sabe como é Deus.'
Sem piscar e sem levantar os olhos do seu desenho, a menina respondeu:
- 'Saberão dentro de um minuto'.



4ª Prova e última:

Todas as crianças tinham ficado na fotografia e a professora estava
a tentar convencê-los a comprar uma cópia da foto do grupo.
- 'Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes e todos digam «ali
está a Catarina, é advogada,» ou também «este é o Miguel. Agora é médico»'.
Ouviu-se uma vozinha vinda do fundo da sala:
- 'E ali está a professora! Já morreu'.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

EDUCAÇÃO&FORMAÇÃO: Papa Francisco aos jovens (12)





Mensagens para os jovens e também para os adultos:


* Fé sem solidariedade é uma fé sem Cristo, sem Deus, sem irmãos. A fé faz-nos próximos uns dos outros.




* Deus acaricia-nos com o seu amor de Pai, acompanha-nos na estrada da vida, protege-nos e ama-nos.


* Há pais e mães que podiam ganhar o Prémio Nobel da Paz. De 24 horas de trabalho, fazem 48.


* Deveis ler todos os dias uma passagem do Evangelho. A partir da Palavra de Deus nasce a oração.


* O testemunho cristão é concreto. Sem o exemplo, as palavras são vazias.


* Como é belo anunciar a todos o amor de Deus, que nos salva e dá sentido à nossa vida!


* Não queremos jovens que se cansam rapidamente e que vivem cansados e com cara de tédio. Queremos jovens com esperança e fortaleza.


* Felicidade e prazer não são sinónimos. A felicidade exige compromisso e entrega.


* Quando tudo se desmorona, só isto sustenta a nossa esperança: Deus ama-nos, ama a todos.


* Quando se vive preso ao dinheiro, ao orgulho ou ao poder, é impossível ser feliz.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

LIVRO&LEITURA: "Fátima no coração"

O volume responde a uma inquietação do Santuário: «Questionamo-nos frequentemente sobre como transformar a história simples de três crianças do início do último século – Lúcia, Francisco e Jacinta – que foram tocadas pela luz de Deus de forma a que os leitores de hoje, mais ou menos jovens, sintam o mesmo fascínio por essa luz que transforma as vidas». Para saber mais, clicar AQUI.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

EDUCAÇÃO&FORMAÇÃO: A Igreja e os jovens

Igreja deve oferecer aos jovens «pedagogia séria», deixando-os «incomodados» mais do que «animados»
A Igreja deve oferecer uma «pedagogia séria, de profundidade», que mais do que deixar os jovens «animados», deve deixá-los «incomodados», e por isso «é preciso estabelecer com a juventude, a partir da cultura, uma relação de enorme exigência», propondo, mais do que valores, uma «biografia de Jesus» que se centre na certeza de que Deus «é todo amoroso». Os jovens pedem à Igreja «seriedade intelectual e cultural que vá «muito para além das pastorais de animação», assinalou o P. Carlos Carneiro, declarando que «mais do que novas linguagens», pede-se «frescura para os velhos lugares de encontro». Para saber mais, clicar AQUI.
Igreja quer ouvir jovens que lhe deem «propostas de proximidade e resposta»
«Mesmo dentro da Igreja, não é facilmente compreensível» que, a pouco mais de um ano da realização do Sínodo dos Bispos, sobre "Os jovens, a fé e o discernimento vocacional", a análise e reflexão sobre o mundo juvenil «quase não tenham entrado em velocidade de cruzeiro», sublinhou o bispo D. Pio Alves. «É notória a diferença, para menos, da receção, na comunicação global, deste tema quando comparado com o objeto do sínodo anterior sobre a família», apontou. Para saber mais, clicar AQUI.
Relação dos jovens com tecnologia requer «muito trabalho» da Igreja
A relação dos jovens com a tecnologia «carece de muito trabalho» da Igreja, e por isso «há muito a ser feito», afirmou hoje Fernando Cassola Marques, ligado à evangelização dos jovens e um dos responsáveis por pensar a presença da diocese de Aveiro na internet. Para o doutorando em Informática, a «sinceridade» na partilha de textos e multimédia constitui uma das propostas para a presença da Igreja nas redes sociais. «Partilhar o que somos, e não o que outros vejam que queremos ser» é essencial, sublinhou na apresentação durante a Jornada Nacional da Pastoral da Cultura, acompanhada pela projeção de "slides", que podem ser vistos no fim do artigo. Para saber mais, clicar AQUI.
«A vida é um contínuo "olá" e "adeus"» e há sofrimentos que não se conseguem explicar, diz papa
«A vida é um contínuo "olá" e "adeus". Muitas vezes são coisas pequenas, mas muitas vezes é um "adeus" durante anos ou para sempre. Cresce-se encontrando-se e despedindo-se. Se não aprenderes a despedir-te bem, nunca aprenderás a encontrar novas pessoas», afirmou o papa, que também respondeu à pergunta de uma criança: «Como se consegue acreditar que o Senhor te ama quando te faz faltar pessoas ou acontecer coisas que tu nunca quiseste?». Para saber mais, clicar AQUI.
«É missão da Igreja ajudar os jovens a viver a cultura por dentro, não por fora, como espetadores»
«Ver e viver Deus na cultura e fazer também uma experiência cultural de Deus»: este foi um dos desafios lançados por Catarina Farinha, de 25 anos, na Jornada Nacional da Pastoral da Cultura. «Os contextos académico e universitário serão, talvez, o terreno mais fértil e a oportunidade mais preciosa para a Igreja reencontrar e ressurgir com rosto diferente para estes jovens, que, em muitos casos, já viveram o "sacramento do adeus, o Crisma.» Para saber mais, clicar AQUI.
Igreja tem de denunciar ideologia que expulsa arte e cidadania da educação escolar
«Há políticas públicas que procuram escorraçar do centro do ato educativo as dimensões das expressões das artes, da música, da dança», entre outras, bem como «outras componentes da educação que não são necessariamente aulas, e que são campo de expressão dos jovens, em tempos mais livres e menos formatados.» «Mas mais grave do que isto é que os próprios pais estão já marcados por esta ideologia.». Para saber mais, clicar AQUI.


Igreja erra ao olhar os jovens «como futuro», quando também têm «uma palavra no presente»
Tornar a Igreja mais próxima da juventude e, numa diocese geograficamente periférica, chegar através da cultura aos locais mais remotos, constituíram duas das prioridades da intervenção da referente da Pastoral da Cultura de Bragança-Miranda este sábado, em Fátima. Para Fátima Pimparel «levar os jovens a participar uma vez [nas atividades] não é difícil; o difícil é que eles voltem». Para saber mais, clicar AQUI.
Pastoral da Cultura na periferia: Tradição, teatro, música, poesia, meditação e karaté
Um significativo envolvimento de jovens, o recurso à tradição cristã e à meditação bíblica, a utilização de expressões artísticas como o teatro, a música e a poesia, bem como o desporto, nomeadamente o karaté, congregam-se nas atividades culturais da diocese de Angra. Para saber mais, clicar AQUI.


                                                                                                                  

terça-feira, 13 de junho de 2017

inPRENSA: Pais não exasperem os filhos!




"Um pai é um pai, não é um professor. E um professor é um professor, não tem que substituir os pais.  O ideal seria que uns não sobrecarregassem os outros para não atormentarem os que dependem deles.". Para saber mais, clicar AQUI!

segunda-feira, 12 de junho de 2017

ENSINO: Ensinar, trabalho belo mas terrivelmente difícil

Quanto sabemos nós, professores, da sua vida, do que se passa na sua cabeça, de que alegrias, sofrimentos, paixões, entusiasmos, medos, aspirações são atravessados? Eles são tantos, eu sou só um, e entre aluno e professor não há uma ligação direta, mas mediada pela matéria do ensino e por isso baseada na particular tipologia de relação que se instaura através do ensino. Para saber mais, clicar AQUI.

domingo, 11 de junho de 2017

EDUCAÇÃO&FORMAÇÃO: Das coisas dos mais pequenos

Parece óbvio mas para muitos pais não o é, por isso é bom ouvi-lo dos médicos: as crianças precisam de brincar. E isso passa por deixá-las andar à solta, sujar-se, esfolar os joelhos, fazer legos, imaginar-se em diferentes vidas, realizáveis ou de pura fantasia. Uma tarde colados ao ecrã - da televisão, do smartphone, do tablet - pode ser muito confortável para os pais mas não ajuda a que os miúdos se desenvolvam em todo o seu potencial, testem limites, aprendam o que é bom e mau, o que está certo e errado. Para saber mais, clicar AQUI.