Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

LIVRO&LEITURA: “Querido papa Francisco”

«O que fazia Deus antes de fazer o mundo? O que é feito dos nossos entes queridos após a morte? Temos realmente todos, mesmo os maus, um anjo da guarda? Qual foi a coisa mais difícil que o papa teve de fazer na sua missão e que coisa faria se pudesse realizar um milagre? A estas e outras perguntas (…) o papa Francisco responde com palavras simples e extraordinariamente íntimas, como um pai extremoso, acolhendo e confiando aos mais pequenos a sua reflexão sobre a vida e sobre a fé», adianta o texto de apresentação. Para continuar a ler, clicar AQUI.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

ENSINO: Métodos

Cidadãos analíticos, reflexivos e sistemáticos, críticos e livres são o reflexo de uma longa preparação, que passa também pela escola. Escola que não complica nem complexifica desnecessariamente, antes escola que atrai, convida e motiva, escola leve, criativa, libertadora. Ler o desenvolvimento AQUI.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

EDUCAÇÃO&FORMAÇÃO: Há livros que nos podem fazer mal?

Há um movimento de estudantes universitários norte-americanos a pedir que os protejam dos conteúdos de alguns livros que consideram perigosos. Em causa estão sobretudo clássicos da literatura grega e romana. A psiquiatra Manuela Correia fala em “infantilização” da sociedade. Por aqui.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

EDUCAÇÃO&FORMAÇÃO: Terra...

... a nossa ca(u)sa comum em perigo, já todos o sabemos. Mas o "quê" e "como" fazemos para a salvar? Passar d'aqui, por uma sincera e profunda reflexão, para a acção.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

ENSINO: "Aprender para Avaliar"

Eu gosto que as crianças sejam avaliadas. Gosto que vacilem sobre aquilo que sabem. Gosto que leiam as perguntas em diagonal e, de tão entusiasmadas, se precipitem e se tornem trapalhonas nas respostas. Gosto que fiquem "burras", de vez em quando, e que "bloqueiem" (como os seus pais dizem), parecendo deixar de saber responder ao mais elementar, errando onde era suposto que conseguiriam acertar, por mais que preservem raciocínios complexos e acertem naquilo que seria, facilmente, aceite que elas errariam. E gosto quando, ao saírem de um teste, sossegam os pais assegurando-lhes, com mais um "correu bem", que quer dizer: "não há motivo para alarmes". Por mais que, ao receberem a correção acerca daquilo que fizeram, fiquem sem saber quem é que, afinal, terá feito, por elas (certamente!), aquele teste. Por outras palavras, se as crianças não aprenderem a conviver com o medo de ser avaliadas, com todos os solavancos que isso lhes traz (em termos pessoais e em relação aos seus próprios desempenhos), ficam mais frágeis, menos afoitas, com menos garra e com menos brio.

No entanto, acho que somos todos muito batoteiros nas avaliações que lhes fazemos! Ora para saber o "como" e o "porquê" ler aqui, na LeYa Educação, mais um artigo do Drº Eduardo Sá, extenso, mas explícito.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

ENSINO: Escolas para o séc XXI

Este breve estudo apresenta tipos de escolas que, enquadrados nos sistemas educativos dos seus países, se distinguem das escolas públicas tradicionais, tanto por usufruírem de maiores graus de autonomia como por muitas delas optarem por projectos educativos inovadores. É, assim, explicado o modo de funcionamento das escolas com contrato (charter schools) e das escolas magnet, nos EUA, e das academias, escolas livres e escolas independentes na Inglaterra, na Suécia, na Holanda e na Dinamarca. Faz-se ainda uma análise concisa dos efeitos destas escolas nos alunos (desempenhos) e no sistema (segregação social), lançando a reflexão sobre o modo como estas experiências podem contribuir para a reflexão acerca do sistema educativo português. Para download, clicar aqui.