Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

terça-feira, 26 de abril de 2016

inPRENSA: Sem rede

A última década de educação em Portugal deu numa acumulação de erros trágica que só com muito esforço político será corrigida: enfraqueceram-se as escolas com a fragilização das condições de formação inicial dos professores, a crise financeira obrigou a cortes que foram directos para o sistema de fornecimento de oxigénio. Saber mais clicando AQUI.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

"ISTO É MATEMÁTICA": acabar de vez com o mito (9ª série)


Não sabia? Não se lembrou? Já era? Não faz mal. Não tem problema. A matemática é para isso mesmo, para resolver problemas, pois, convém lembrar, ela está em todo o lado, na vida nossa de todos os dias. A partir daqui chega-se a todo o "lado". Mas vamos por partes:

1. “Cenas ao Nível do Terabit”
No 1º episódio desta 9ª série, o matemático Rogério Martins fala sobre comunicações e reflexão total. Para tal, faz algumas experiências com água, fala sobre fibra óptica e presta homenagem à série Espaço 1999.
2. “O Português Médio"
Neste 2º episódio, e num exclusivo mundial, o matemático Rogério Martins vai desvendar qual é a cara do Português médio!
3. “Origami”
Neste 3º episódio o matemático Rogério Martins faz barquinhos e aviões de papel, algo a que os adultos chamam: Origami. Sim, basicamente vai dobrar papel, mas também vai mostrar-lhe que a geometria do Origami não é uma brincadeira de crianças.
4. “Crescimento Fatorial”
Este 4º episódio é especial para o matemático Rogério Martins. Porquê? Porque hoje é o primeiro encontro do grupo de matemáticos: A Confraria do Pi! Bem, na verdade o Rogério inventou este grupo apenas para poder falar sobre crescimento fatorial e almoçar com os amigos.
5. “A Tractriz, o Cão e a Corneta”  
Neste 5º episódio o matemático Rogério Martins apresenta a curva tractriz. Para tal, fala sobre a forma do universo, tocará uma corneta... e vai passear o cão.
6. “De Esquerda ou De Direita?”  
Neste 6º episódio o matemático Rogério Martins fala da dicotomia esquerda-direita. Para tal, apresenta-lhe duas moléculas, fala sobre pés, e sobre... o Enrique Iglesias.
7º . “A Fórmula Mais Bela”  
Neste 7º episódio o matemático Rogério Martins fala sobre fórmulas! Se as fórmulas têm um efeito hipnótico na sua mente, então este episódio é para si! Se as fórmulas lhe causam urticária, não saia do seu lugar e dê-nos o benefício da dúvida, porque hoje vamos mostrar-lhe as mais aterradoras, mas também as mais belas fórmulas matemáticas!
8º. “Como Partilhar um Segredo”
Neste 8º episódio o matemático Rogério Martins diz-lhe qual é a forma mais segura de partilhar um segredo. Para tal, fala de códigos secretos, mísseis balísticos intercontinentais e cofres pessoais.
9º.  “O Nosso Número Sete”  
Neste 9º episódio o matemático Rogério Martins desvenda qual é o número preferido em todo o mundo! Às portas do Euro, ele foi visitar a Cidade do Futebol, um sítio carregadinho de números.
10º. “Massa e Peso”
Neste 10º episódio o matemático Rogério Martins tem uma pergunta algo delicada para si: Gostaria de perder peso? Se a sua resposta foi “sim”, uma possibilidade é ir morar para um país junto ao equador! Intrigado?
11º. "Onda de Pêndulos"
Neste 11º episódio o matemático Rogério Martins está na Academia de Novo Circo “Armazém Aério" para falar sobre pêndulos, e fazer algumas experiências com eles que se esperam ser hipnóticas.
12ª.A Matemática das Letras
Neste 12ª episódio o matemático Rogério Martins está no Grémio Literário para lhe falar sobre a matemática das letras!
13º. “Seis Graus de Separação”  
Neste 13º episódio o matemático Rogério Martins fala sobre a famosa teoria dos seis graus de separação, recorrendo a alguns exemplos mundanos, e a um exemplo... divinal.


EDUCAÇÃO&FORMAÇÃO: «O amor é o bilhete de identidade do cristão», diz papa aos jovens

«Quantas vezes me acontece telefonar a amigos, mas acontece que não consigo pôr-me em contacto com eles porque não há rede. Estou certo de que também vos sucede o mesmo, que o telemóvel não apanhe rede em alguns lugares... Pois bem, recordai que se na vossa vida não houver Jesus, é como se não houvesse rede!». Saber mais clicando AQUI.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

ENSINO: E o tempo livre, senhores?

"Contando com o caminho de casa para a escola, e vice-versa, haverá crianças que passam 13 horas por dia (mais ou menos) em relação com o seu espaço de trabalho.
Se aos adultos são admitidos sintomas de burnout (que se traduzem em exaustão e sentimentos de confusão em relação a si e aos outros) que interferem com toda a sua vida, quando trabalham demais, e se se tem como provado que 55 horas de trabalho por semana aumenta, em relação a eles, o risco de enfarte, porque é que, ainda assim, tantas horas de trabalho e de aprendizagem são saudáveis ou inócuas para as crianças?
E porque é que não merecem reservas? E porque é que tem de ser o horário de escola de muitas crianças a adequar-se aos horários de trabalho dos pais e não o contrário? E onde está o empenhamento de todos nós para se encontrarem alternativas (no direito do trabalho relativo aos seus pais, por exemplo)?
E porque é que, quando crianças se desligam da escola, não se fala de exaustão mas, antes, surgem, como "sobretaxa", os défices de atenção?"


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