Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

FICHA de DIAGNÓSTICO: resultados ...

… que dão que pensar, fazer refletir e, sobretudo, agir. Uma vez que cada aluno conhece já a sua, omiti, por motivos óbvios, a respetiva classificação. Apenas o que interessa é revelado, ou sejam , os resultados gerais por tema matemático e questões. Impõe-se então, que cada um e cada qual, pegue nas folhas das perguntas & das suas respostas, as analise e faça o seu ponto de situação. A verdade é esta:
1. A média da turma do 5º ano, sendo positiva, 64%, é uma percentagem baixa;
2. A média da turma do 6º ano é negativa & muito, 28% - imagine-se. Significa, portanto, que o “Plano de Férias” que minuciosa e exaustivamente apresentei e justifiquei no final do ano letivo transato, não foi cumprido como devia e merecia. Foram 2 de 3 meses de paragem letiva, como disse na reunião, perdidos. Ora isso é tão mais grave quanto é sabido que a matemática é uma disciplina fundamental  e que para nela se ter êxito são necessários os chamados “pré-requisitos”, importantes porque necessários, diria mais, imprescindíveis, às aprendizagens futuras. Tão fundamental  que não será por acaso que ela, a par da Língua Portuguesa, é o centro das atenções a ponto de serem as únicas disciplinas “contempladas” com exames nacionais.
O diagnóstico já apresentado nas reuniões aqui o deixo. Não pode satisfazer e muito menos fazê-los descansar. A terapêutica é por demais conhecida e assenta em 4 pilares, a saber, sociedade, pais, aluno e professor. Que eu – ¼ - não seja o único. Unidos os ¾, face à sociedade, media sobretudo, responsável pelo valores altamente reprováveis que tem vindo a inculcar – os resultados estão aí à vista, «não há pior cego do que aquele que não quer ver» - seremos muito, faremos a diferença e saberemos dar a resposta que ela merece!!! 

NOTA: Os elementos referentes ao 5º ano ocupam as 2 primeiras páginas, enquanto os do 6º estão nas 2 últimas. No PRAL, por exemplo, estes dados serão melhor apresentados, tal & qual como no original, em ficheiro de excel.

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico.     

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