Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

domingo, 23 de outubro de 2011

CÁLCULO MENTAL

Dentro do possível irei reservar alguns minutos de aula para um "Campeonato de Cálculo Mental". Entretanto em casa e com o link guardado nos "Favoritos", podem & devem ir treinando, por exemplo, fazendo um verdadeiro "Campeonato Familiar", pai versus mãe, mãe versus filho(a), filho(a) versus pai, irmã(o) versus irmã(o), enfim é só dar "asas à imaginação". 
Tudo isto porquê também? Lembrando:
1. «O cálculo mental constitui uma ferramenta importante nos dias de hoje, quer diga respeito a cálculos com dinheiro, tempo, massa ou distâncias. (...) Neste sentido o cálculo mental é um elemento crucial da numeracia que a criança deve ser capaz de usar com confiança. (...) No dia-a-dia, a maioria dos cálculos que fazemos são mentais. Nem sempre se pode usar papel e lápis, nem é necessário. Em muitas situações a resposta não tem que ser exacta, mas basta uma aproximação” (Ponte e Serrazina, 2000). Quando precisamos obter resultados exactos aos quais não conseguimos chegar com o “nosso” cálculo mental, podemos utilizar a tecnologia. Mesmo quando utilizamos uma calculadora é bom realizar primeiro uma estimativa do resultado para que se possa detectar algum erro ao carregar nas teclas. (...) O cálculo mental tem sido encarado muitas vezes como o “fazer contas na cabeça”. Mas será que quando visualizamos um algoritmo sem o uso de papel e lápis estaremos a fazer cálculo mental? E poderá haver cálculo mental com recurso a lápis e papel? Será o cálculo mental apenas a aprendizagem de factos básicos como por exemplo, 6+7 ou 6x7?»
2.
NOTA FINAL: Não esquecer que o grau de dificuldade deve ser crescente e proporcionalmente adequado/adaptado à idade & posição de cada um dos intervenientes. Parece-me óbvio!!!

http://ares.cnice.mec.es/matematicasep/colegio/maquina.html

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