Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

segunda-feira, 24 de maio de 2021

SAÚDE: Ecoansiedade

“É um pensamento meio doido, não é? Que o meu filho de quatro anos não vai ter o mesmo mundo que eu tive”. Não é considerada uma doença, mas implica tanto “sofrimento psicológico” quanto outros problemas de saúde mental. A ecoansiedade afeta “cada vez mais jovens”, que se sentem responsáveis por resolver o problema e, às vezes, culpados, sem esperança. “Deixam de estudar e estar envolvidos em projetos porque acham que isto vai, inexoravelmente, acabar na destruição.” Numa das linhas da frente do combate às alterações climáticas estão os ativistas pelo clima, “que acham que têm de fazer alguma coisa e por isso sofrem mais”. “Carregam a ansiedade de todos os outros”, são os “emissários da ansiedade e têm de ser ajudados, porque estão numa posição muito difícil”. Para saber mais clicar AQUI.


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