Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

sexta-feira, 28 de maio de 2021

EDUCAÇÃO&FORMAÇÃO: Educar para a beleza é vitamina para crescer, desperta a contemplação, abre a Deus

O sentido da beleza educa-se, não através de apreciações prontas a consumir - «é belo, não é belo» -, mas aprendendo a ver, a escutar, a contemplar. Educar o sentido da beleza é cultivar a atenção e a admiração. Porque a beleza só se dá àquele que sabe reservar tempo para a saborear. Pode visitar-se os mais belos museus do mundo ou multiplicar as viagens a lugares excecionais, e ainda assim passar ao lado da beleza, por não se ter sabido parar para se deixar “domesticar” por ela. Se se olha para uma obra de arte de passagem, dir-se-á talvez «gosto» ou «não gosto», mas não se saberá nada da sua beleza. Para saber mais, clicar AQUI.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.