Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

terça-feira, 13 de novembro de 2018

ENSINI&FORMAÇÃO: Más notas a Matemática eh,eh,eh

O miúdo estava a tirar péssimas notas a matemática. Os pais tentaram tudo: aulas particulares, brinquedos educativos, centros especializados, terapia, nada adiantou!

Certo dia, ouvem dizer que há uma escola de freiras no bairro que é muito boa e resolvem fazer mais essa tentativa.

No primeiro dia, o filho volta para casa com cara séria e vai directo ao quarto, sem sequer cumprimentar a mãe!
Senta-se à escrivaninha e estuda. Estuda sem parar!

A mãe chama-o para jantar.
Ele janta depressa e volta imediatamente aos estudos.

A mãe nem acredita! Isso dura algumas semanas...

Um dia, o rapaz volta para casa com as notas, que entrega à mãe: tirou vinte a matemática!

A mãe não se contém, e pergunta:
- Filho, conta à mãe o que te fez mudar?! Foram as freiras?
O miúdo balança a cabeça negativamente.

- O que foi, então? – insiste a mãe.
Foram os livros, a disciplina, a estrutura de ensino, o uniforme, os colegas? O que foi?

Ele olha para a mãe e diz:
- No primeiro dia, quando vi um sujeito pregado a um “sinal mais”, percebi que elas não eram para brincadeiras!...

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