Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Jovens Sem Fronteiras ocupam as férias com voluntariado

Foram canceladas as tradicionais Semanas Missionárias deste Verão por causa da pandemia de Covid-19. Procurando ser "fiéis ao espírito missionário que os anima", os Jovens Sem Fronteiras (JSF) levam a cabo, durante todo o mês de agosto, várias atividades de voluntariado, "na proteção da floresta e na atenção aos mais pobres e necessitados", explica à Renascença o Padre Hugo Ventura, o responsável por este movimento juvenil ligado aos Missionários do Espírito Santo. Como não queriam ficar de braços cruzados depois do cancelamento das habituais atividades, e apesar das restrições e cuidados a ter por causa da pandemia, os jovens decidiram "sair da zona de conforto" e "em nome de Deus, partir ao encontro do outro, perto ou longe", explica este responsável. Para saber mais clicar AQUI.

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