Ocupar o tempo. Dar utilidade a uma infinidade de horas inúteis dadas a tantas crianças no tempo de verão. Um exercício exigente para muitas famílias. Multiplicam-se atividades, antecipam-se aprendizagens da escola, procuram-se programas pedagogicamente estimulantes. Na pior das hipóteses, permite-se que o olhar se canse no ecrã pouco arejado de um tablet. Nenhuma destas atividades tem que ser interdita. Com equilíbrio, há lugar para tudo. A tentação aparece quando o desejo de ocupar cada segundo leva a matar o tempo, a tirar-lhe o que tem de imprevisível, espontâneo e gratuito. As crianças e os adultos precisam de aprender o tempo inútil e sem porquês, o riso e a graça das horas aparentemente perdidas.
Haverá um guia prático para não matar o tempo? Não. Não há soluções formatadas, apenas algumas sugestões AQUI.
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