Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

quarta-feira, 12 de junho de 2019

ATENÇÃO/REFLEXÃO/MEDITAÇÃO: O "Dia Mundial da Criança" já lá vai, mas...

... porque mais vale tarde do que nunca, AQUI vai à devida&merecida consideração/reflexão/atenção/meditação. É que:

"..A infância é o tesouro da humanidade, ..., Não se trata apenas de invocar a situação terrível dos milhões de crianças que, num mundo que conta com mais telemóveis do que pessoas ..., Há países inteiros condenados ao sofrimento contínuo e à incerteza onde a infância não existe e o tornar-se adulto é uma miragem, marcada, sem tréguas por lutas inglórias e desumanas..., há cidades em que já há mais cães do que crianças...  Agora que os potenciais arcos de governação se engalanaram com a bandeira, os desafios e as promessas dos animalistas, faço votos de que em Portugal, criativo e desenrascado, surja uma nova formação política. Seja ela, espero eu, tão motivada para as defesas e as reivindicações que apaixonam os donos de cães, gatos e demais fofos animais mas, desta vez, orientada para a defesa das necessidades e dos bens das crianças. Dizem os estudiosos que, sem abelhas o ser humano só poderá subsistir durante mais quatro anos. Mas quantos anos poderá sobreviver a humanidade sem infância? "

Quanto á acção consequente, a "cada cabeça sua sentença".


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