Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

domingo, 14 de abril de 2019

ATENÇÃO/REFLEXÃO/MEDITAÇÃO: Desliga-te da «dependência do telemóvel», liga-te ao «silêncio interior»

Não temer o silêncio, semente de onde nasce a árvore das virtudes, recusar a banalização do corpo, não fazer dos sentimentos um jogo, vencer o campeonato da gratuidade e do serviço foram alguns dos desafios lançados hoje pelo papa Francisco, no Vaticano, a estudantes do ensino secundário, aos quais sugeriu pistas para uma afetividade feliz e pediu, «por favor», duas atitudes: desligarem-se da «dependência do telemóvel» e não terem «medo da diversidade».«Não tenhais medo do silêncio, de estardes sós», nem dos «constrangimentos e da aridez que o silêncio pode comportar», encorajou o papa. As palavras de Santo Agostinho, «no homem interior habita a verdade», «valem para todos, para quem crê e para quem não crê». Para saber mais, clicar AQUI.

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