Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

quinta-feira, 21 de março de 2019

REFLEXÃO/ATENÇÃO/MEDITAÇÃO: No dia 15 de março vimos, ouvimos e lemos o pensamento que faz futuro

Na primeira “Sexta-feira para o futuro” global vimos que os jovens têm também um ponto de vista próprio sobre o mundo. Fazem muitas coisas, como e mais do que os adultos, e com as suas ações mudam e melhoram o mundo a cada dia. Mas eles não sabem só fazer: sabem também pensar, pensam diferentemente dos adultos e têm muitas ideias, porque não é preciso tornarem-se adultos para começarem a pensar verdadeiramente. A nossa civilização respeita, pelo menos nos textos das declarações comuns, as crianças e os jovens, mas não conhece, e por isso não estima, o seu pensamento sobre o mundo. Para saber mais, clicar AQUI.

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