Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

domingo, 29 de abril de 2018

ENSINO: Vários

O sucesso sem sofrimento, sem esforço e sem erros
A maioria das crianças chegará, hoje, menos "estragada", à escola. Porque os pais são melhores e mais atentos. E porque elas são menos deixadas à sua sorte, são mais apoiadas e mais protegidas. Por outro lado, chegarão lá com mais conhecimentos, mais mundo mas, regra geral, com menos "escola da vida". Para saber mais, clicar AQUI.
A química das relações: pais, filhos e a escola…
A gestão da distância crítica destas relações entre os encarregados de educação, os seus educandos e a realidade escolar é de grande centralidade. Assim como na química há iões complexos (partículas de carga com estruturas menos simplificadas), assim também este triângulo relacional é, no mínimo, complexo. Temos uma escola aberta e por inerência vital dessa condição que conquistámos e não queremos perder, a escola (então um sistema aberto, como muitos dos sistemas químicos) troca matéria e energia com o que a rodeia. Para saber mais, clicar AQUI.
Falar de emoções como quem aprende matemática. São estas as escolas do futuro?
Identificar emoções e aprender a geri-las pode ser a resposta para o insucesso escolar. Há escolas que garantem que o segredo está na pergunta "o que estás a sentir?". Até o Governo concorda. Para saber mais, clicar AQUI.
Telemóvel em sala de aula?
A mais recente obra de Daniel Sampaio aborda uma temática bastante atual na adolescência. Sendo certo que a maior parte do tempo de vida dos adolescentes se passa na escola, este livro reveste-se de um interesse especial para professores e encarregados de educação. Para saber mais clicar AQUI.
TPC: trabalho ou tortura para casa?
Os “famosos” Trabalhos Para Casa (TPC) estão longe de ser um tema consensual, particularmente no 1º Ciclo (e é sobre esta faixa etária que incide este artigo, uma vez que para o 2º e 3º Ciclos os argumentos poderão ser um pouco diferentes). Se, por um lado, há quem os defenda como instrumento pedagógico, há também quem os considere dispensáveis e questione a sua utilidade. Antes de começar este texto, devo confessar que me encontro neste segundo grupo, pelos motivos que vou explicar a seguir. No entanto, não existem verdades absolutas, pelo que haverá certamente quem tenha uma posição diferente da minha e também casos particulares que não se encaixam nestes princípios gerais. Para saber mais, clicar AQUI.
Quando é que a tecnologia vai disromper o ensino superior?
As universidades e as faculdades são cruciais para o futuro das nossas sociedades. Mas, dado os avanços impressionantes que estão a ser realizados em tecnologia e em inteligência artificial, é difícil ver como é que eles podem continuar a desempenhar este papel sem se reinventarem durante as próximas duas décadas. Para saber mais, clicar AQUI.

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