Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

quarta-feira, 12 de abril de 2017

EDUCAÇA, FORMAÇÃO & ESPIRITUALIDADE: do Papa para os jovens

«Como a jovem de Nazaré, vós podeis melhorar o mundo, para deixar um sinal que marque a história», refere o Papa, numa vídeo mensagem a respeito da celebração da próxima Jornada Mundial da Juventude, que se celebra no Domingo de Ramos, dia 9 de abril. Para saber mais, clicar AQUI.


«[Dissidência significa] andar contracorrente e poder dizer com amor, paixão e entusiasmo que "o rei vai nu", isto é, que a Europa como está arrisca-se a ficar despida, a não ter mais nada da sua riqueza, da sua beleza. Andar contracorrente quer dizer recomeçar a reconstruir a roupagem verdadeira da Europa que todos amamos.». Para saber mais, clicar AQUI. 

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