Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

ENSINO: O futuro é dos esquisitos

É verdade que, em muitos momentos, eu afirmo que os professores são pessoas "esquisitas". É claro que considerá-los dessa forma não pretende desconsiderá-los. Muito pelo contrário.
Será, simplesmente, uma forma um bocadinho provocatória de enaltecer a dedicação de inúmeros professores em relação ao ensino, à escola e aos seus alunos.
Há, no entanto, um grupo de outros agentes do universo educativo que consegue ser, ainda, mais "esquisito" que os professores. Estou a referir-me às associações de pais.
Haverá outros grupos que, sendo considerados como parceiros, sejam, repetidamente, confrontados com "factos consumados" de que os seus filhos são vítimas sem que, contudo, sejam chamados a pensar a educação, a colaborar em reformas ou a contribuir para que se encontrem medidas educativas e permaneçam sem esmorecerem e sem se renderem?
Para saber mais, clicar AQUI.


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