Eu gosto que as crianças sejam avaliadas. Gosto que vacilem sobre aquilo que sabem. Gosto que leiam as perguntas em diagonal e, de tão entusiasmadas, se precipitem e se tornem trapalhonas nas respostas. Gosto que fiquem "burras", de vez em quando, e que "bloqueiem" (como os seus pais dizem), parecendo deixar de saber responder ao mais elementar, errando onde era suposto que conseguiriam acertar, por mais que preservem raciocínios complexos e acertem naquilo que seria, facilmente, aceite que elas errariam. E gosto quando, ao saírem de um teste, sossegam os pais assegurando-lhes, com mais um "correu bem", que quer dizer: "não há motivo para alarmes". Por mais que, ao receberem a correção acerca daquilo que fizeram, fiquem sem saber quem é que, afinal, terá feito, por elas (certamente!), aquele teste. Por outras palavras, se as crianças não aprenderem a conviver com o medo de ser avaliadas, com todos os solavancos que isso lhes traz (em termos pessoais e em relação aos seus próprios desempenhos), ficam mais frágeis, menos afoitas, com menos garra e com menos brio.
No entanto, acho que somos todos muito batoteiros nas avaliações que lhes fazemos! Ora para saber o "como" e o "porquê" ler aqui, na LeYa Educação, mais um artigo do Drº Eduardo Sá, extenso, mas explícito.
No entanto, acho que somos todos muito batoteiros nas avaliações que lhes fazemos! Ora para saber o "como" e o "porquê" ler aqui, na LeYa Educação, mais um artigo do Drº Eduardo Sá, extenso, mas explícito.
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