Passo a explicar. Para tal, servir-me-ei das palavras de Fernando Savater, filósofo e grande pedagogo espanhol, no seu livro "O Valor de Educar" [pp.52-54]. São elas que melhor dirão dos objectivos & intenções deste blogue. Ei-las:
«Em linhas gerais, a educação, orientada para a formação da alma e para a transmissão do respeito pelos valores morais e patrióticos foi sempre considerada de um nível superior ao da instrução, destinada a dar a conhecer competências técnicas ou teorias científicas. (...)
Em contraposição, educação versus instrução, parece hoje notavelmente obsoleta e bastante enganadora. (...). Sucede ainda que separar a educação da instrução se mostra não só indesejável, mas igualmente impossível, uma vez que não se pode instruir sem educar e vice-versa. Como poderemos transmitir valores morais ou de cidadania sem recorrermos a informações históricas, sem termos em conta as leis em vigor e o sistema de governo estabelecido, sem falarmos de outras culturas e países, sem reflectirmos, por elementarmente que seja, sobre a psicologia e a fisiologia humanas ou em empregarmos algumas noções de informação filosófica? E como poderemos instruir alguém em matéria de conhecimentos científicos, se não lhe inculcarmos o respeito por valores tão humanos como a verdade, a exactidão ou a curiosidade?». Ah e também de Pitágoras «eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens»

Coragem... pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana" (Amicis, Edmondo in Cuore)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

inPRENSA: as novas do Ministério da Educação e ainda...

Em editorial do Diário de Notícias, Joana Petiz escreve "Os melhores", Ana Bela Ferreira diz que "Governo desfaz em 40 dias política de educação de Crato" e Manuela Pires intitula o seu artigo na newsletter da RR "Exames do ensino básico com pouco impacto na nota final dos alunos" - claro como a clara do «branco é galinha o põe», pelo que "para quê" a abolição dos exames? Ah, já me esquecia da política do "coitadinho". E assim vamos, do "coitadinho em coitadinho" até à derrota final, nos consultórios dos psicólogos e/ou dos psiquiatras.
O que é certo é que "a avaliação dos alunos já mudou mais de 20 vezes nos últimos 16 anos". Enfim, "Um vai e vem de exames no ensino básico". Entretanto o "CNE - Conselho Nacional de Educação está contra o fim de exames no 6º e 9º anos". "Et voilá", fresca, fresquinha e sem quaisquer explicações, a palavra decisiva do governo. Sobre ela, enquanto uns têm cá uma "lata", outros até concordam, mas ... até dá vontade de rir a bom rir - azar o deles. Também, como não podia deixar de ser, convém estar sempre atento ao que Paulo Guinote e Santana Castilho, dosi especialistas da matéria, escrevem sobre o ensino nesta terra à beira-mar plantada. E "a procissão ainda vai no adro" e já se lançam por aí alguns foguetes de descontentamento, começando também a rufarem os eternos tambores de uma ...; por este andar...babysitting precisa-se.
Desta feita é o Conselho de Escolas (CE), órgão consultivo do Ministério de Educação (ME), que quer a continuação dos exames no 6º ano e provas de aferição só nos 4º e 8º anos

 

 

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